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Prédio é evacuado por causa de fissura em varanda na Praia da Costa

Prédio é evacuado por causa de fissura em varanda na Praia da Costa

A estrutura está sob avaliação da Defesa Civil de Vila Velha, que informa que a varanda afetada passava por manutenção

Publicado em 27 de março de 2018 às 14:41

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Um edifício de 14 andares com 36 apartamentos na Praia da Costa, em Vila Velha, foi evacuado na manhã desta terça-feira (27) devido a uma fissura na fachada da varanda de uma das unidades.

A família que mora no primeiro andar do prédio Goes Telles, onde foi registrado o problema, se mudou para o imóvel no último sábado. Eles perceberam que os vidros de correr do fechamento de varanda não se moviam e decidiram contratar uma empresa para fazer a manutenção.

A estrutura da varanda entre o primeiro e segundo andares se desprendeu do andar de cima na manhã desta terça-feira (27), quando os funcionários da empresa contratada pela família retiraram os vidros que estavam dando uma sustentação provisória para a viga.

"O pessoal foi fazer a manutenção do vidro da varanda porque ele estava agarrando.O vidro estava prensando. Quando retirou o vidro a viga vertical começou a ceder", disse o morador do apartamento Igor Lírio Silveira, de 25 anos. 

De acordo com o proprietário do imóvel Ivair Borges Silveira, o prédio é novo, tem cerca sete anos que foi construído. Ele acionou o Corpo de Bombeiros que orientou que os moradores de alguns apartamentos se retirassem para verificar a situação das vigas. 

"Os vidro que sustentavam a base. Quando começou a ceder chamamos os bombeiro que pediu para que descesse alguns moradores do prédio para verificar a situação", afirmou Ivair. 

CORPO DE BOMBEIROS E DEFESA CIVIL

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil municipal estiveram no local e colocaram três bases provisórias de sustentação da viga horizontal da varanda. Durante o trabalho dos bombeiros e da Defesa Civil foi preciso evacuar momentaneamente os nove apartamentos que ficam em cima do primeiro apartamento.

"Observamos que houve o deslocamento de uma viga, que é um elemento não estrutural. Foi colocado vigas de madeira de forma paliativa até que venha a empresa responsável fazer a manutenção. Foi necessário que as famílias saíssem de lá para efetuar as obras", disse o aspirante Élio, chefe de operações do Corpo de Bombeiros.

Segundo o assessor adjunto da Defesa Civil, Augusto Bandeira, não foram constatados outros locais de risco após a vistoria realizada em todo o edifício. As varandas dos apartamentos 401 e 501 foram interditadas, mas as famílias não precisaram deixar o local.

“O prédio continua funcionando normalmente. O síndico contratou uma empresa para fazer as obras nas varandas para a retirada da viga”, disse Augusto Bandeira.

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