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Hilário diz que queria instalar câmera na casa de Milena, mas desistiu

Hilário diz que queria instalar câmera na casa de Milena, mas desistiu

Ele alegou que a câmera seria instalada para acompanhar o tratamento e cuidado das filhas enquanto estivesse fora.

Publicado em 25 de abril de 2018 às 22:23

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(Edson Chagas)

O policial civil Hilário Frasson, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-esposa, a médica Milena Gottardi, disse em depoimento nesta quarta-feira (25) que tinha a intenção de instalar uma câmera na sala do apartamento da médica Milena Gottardi. No entanto, não levou a ideia adiante. Ele não especifica a data em que isso aconteceu.

Ele alegou que a câmera seria instalada para acompanhar o tratamento e cuidado das filhas enquanto estivesse fora. Ele disse que solicitou a instalação da câmara para um ponto, mesmo o instalador informando que poderia colocar em outras e outros locais. “Quando chegamos a um acordo. Eu informei a Milena sobre a intenção de instalar a câmera, mas não levei a cabo”, disse.

O depoimento foi dado em audiência pelo assassinato da médica Milena Gottardi. Ele foi ouvido pelo juiz Marcos Pereira Sanches, na 1ª Vara Criminal de Vitória. Ele respondeu apenas aos questionamentos do juiz e de seu próprio advogado de defesa, Leonardo Gagno.

O Ministério Público chegou a perguntar a Hilário se foi solicitada a instalação de câmera no quarto, varanda ou cozinha do apartamento. Também chegou a questionar porque foi pedido para instalar câmera no quarto com foco na cama do casal. Perguntou também o que ele foi buscar na casa no dia seguinte que a morreu e porque desistiu de contratar o serviço de instalação da câmera. No entanto, permaneceu calado em todas as perguntas.

RASTREADOR

O policial civil também falou sobre o rastreador no carro de Milena. “Foi uma medida de segurança já que Milena andava no carro com as crianças sem insulfilme, vejo isso como mais um item de segurança porque o carro ficava sempre com ela. Este controle de rastreador era Milena quem tinha em seu celular”, alega.

Ele também falou que Milena pegava o carro dele para fazer viagens com as crianças, porque precisava de um carro maior, enquanto isso ele ficava andando de Uber.

CRIME

A médica Milena Gottardi foi baleada com um tiro na cabeça, no estacionamento do Hucam, em Maruípe, quando saía do trabalho, em 14 de setembro do ano passado. No dia seguinte, ela teve a morte declarada. Os acusados pelo crime foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, que pediu a prisão temporária deles. O Juizado da 1ª Vara Criminal aceitou a denúncia e manteve os réus presos.

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Em janeiro deste ano, começaram a ser realizadas as audiências de instrução. Nessa fase, são ouvidas testemunhas, ocorre o interrogatório do réu e, se for o caso, são apresentadas as alegações finais. Após essas audiências, o juiz vai analisar e pode ou não decidir se pronuncia ou não o acusado, ou seja, se ele vai ou não a júri popular. Quando o juiz decide pela pronúncia, ele não está decidindo se o réu é ou não culpado, mas se há indícios de autoria do crime.

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