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Treinados no ES, cães farejadores apreendem até 10 ton de drogas

Treinados no ES, cães farejadores apreendem até 10 ton de drogas

Receita Federal de todo o Brasil tem contado com a ajuda de animais para apreender drogas do tráfico internacional

Publicado em 26 de abril de 2018 às 21:48

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Cão farejador da Receita Federal. (Reprodução Internet)

Ágeis e com um olfato extremamente apurado, os cães farejadores da Receita Federal são hoje um dos principais responsáveis por detectar drogas embutidas em carregamentos de mercadorias e mesmo em pessoas durante viagens nacionais internacionais. E esses animais são formados aqui, no Espírito Santo. O treinamento para garantir esta capacidade ao cachorro leva seis meses e daqui eles são levados para diversas parte do Brasil.

Só no ano passado, os cães farejadores ajudaram a aprender 10 toneladas de drogas e este número deve aumentar, segundo a expectativa do auditor fiscal Marcelo Magalhães, da Receita Federal. 

"Ano passado passamos de dez toneladas de apreensões e a expectativa é ultrapassar esse número. Estamos tendo muitas apreensões, principalmente no Porto de Santos. O centro de treinamento leva em torno de seis meses para formar um cão. É uma peneira, o cão tem que ter um instinto muito forte. O animal precisa ter no mínimo de 70% de aproveitamento para ser aprovado. Se ele não for aprovado, o fornecedor do cão nos envia outro animal para o lugar deste que foi devolvido para treinamos aqui', destaca. 

A recompensa para o cão que acha a droga é a bolinha que seu condutor joga rapidamente no local que ele indicou com seu olfato. 

"A bolinha é a recompensa. O cão trabalha pela bolina e é como se a bolinha surgisse da caixa. Ele acha o odor alvo, e a bolinha pula. E a bolinha é a caça dele, é o que faz ele trabalhar. Por isso é difícil formar o cão porque a gente tem que ter um cão com instinto muito elevado", conta Marcelo. 

Os cachorros são da raça pastor alemão e pastor belga malinois. Há um único labrador em São Paulo. Atualmente a Receita Federal conta com 30 cães, e a expectativa é que este ano mais 14 animais sejam formados. A vida útil desses animais no trabalho é cerca de oito anos.

"Nossos cães trabalham em média de sete a oito anos, mas eles têm veterinário que acompanha e observa a condição de trabalho do cão. Sempre que o cão aposenta a prioridade de adoção é do condutor porque ele cria um laço com o condutor", explica.

No vídeo abaixo é possível ver a caça dos cães durante uma simulação da Polícia Federal. Enzo, no primeiro momento, indica em qual pacote está escondida a droga. Em um segundo momento a Hana cheira várias pessoas e indica quem estava com a droga no bolso.

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