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'É tempo de curar feridas', diz pastor em culto na igreja de George

"É tempo de curar feridas", diz pastor em culto na igreja de George

Neste domingo (27) aconteceu o primeiro culto na igreja que antes era liderada pelo pastor George. O templo ficou fechado após a tragédia envolvendo os irmãos Joaquim e Kauã

Publicado em 28 de maio de 2018 às 01:14

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Igreja Batista Vida e Paz, no bairro Interlagos, onde o pastor George Alves ministrava os cultos. (Samira Ferreira)

Cerca de 80 pessoas acompanharam, na noite deste domingo (27), o primeiro culto ministrado na Igreja Batista Vida e Paz, no bairro Interlagos, em Linhares, após pouco mais de 20 dias fechada. O templo não era aberto desde que vândalos atacaram o local. A igreja era liderada pelo pastor George Alves, preso desde 28 de abril acusado de abusar sexualmente, agredir e matar o filho Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, no dia 21 de abril. A pastora Juliana Salles, esposa de George e mãe das crianças, não esteve no culto.

O pastor Wallace Souza, que veio da igreja em Governador Valadares (MG) para ministrar o culto em Linhares, disse que a igreja não vai parar. Ele começou a pregação citando de forma indireta os problemas que o templo tem enfrentado desde que as acusações contra George foram anunciadas em coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) na última quarta-feira (23). “Tivemos uma semana muito intensa emocionalmente. Mas a igreja de Jesus Cristo vai continuar na Terra”, afirmou Souza.

Além disso, o pastor disse que os membros do templo em outras cidades perguntam como estão os frequentadores da igreja em Linhares. “Eu digo: eles estão chorando, estão lamentando, mas eles sabem que Jesus vive”, ressaltou.

Antes de finalizar o culto, Souza destacou que “é tempo de curar as feridas dessa igreja” e que cada fiel ali é um “soldado ferido que vai mostrar ao céu e ao inferno que é um vencedor”.

Após a pregação, Walace contou à reportagem que a igreja ainda vai definir quem será o novo pastor a liderar o templo de Linhares. “O que eu posso dizer é que hoje eu quem vim pregar e devo ficar na cidade mais uns dias. Sobre o George, agora é com a defesa dele. A igreja não pode parar”, justificou.

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Questionado sobre a segurança do local após as depredações, ele respondeu que agora a vida segue. “Nossa igreja foi vandalizada, um membro chegou a ser agredido dia desses, mas a gente entende que não pode parar os cultos. Vamos continuar”, garantiu.

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