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Defesa entra na Justiça com pedido de liberdade para Hilário Frasson

Defesa entra na Justiça com pedido de liberdade para Hilário Frasson

Para o advogado do policial civil, Leonardo Gagno, não há, no momento, motivos que justifiquem a prisão do policial

Publicado em 3 de maio de 2018 às 14:15

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O policial civil Hilário Antônio Frasson está preso. (Edson Chagas)

A defesa de Hilário Frasson entrou nesta quarta-feira (02) com o pedido de revogação da prisão preventiva do policial civil, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-esposa, a médica Milena Gottardi, em setembro do ano passado.

Para o advogado de Hilário, Leonardo Gagno, não há, no momento, motivos que justifiquem a prisão do policial. O pedido de liberdade foi encaminhado diretamente para o juiz Marcos Pereira Sanches, responsável pelo caso.

"Entendemos que nesses oito meses a situação prisional, a realidade fática, do Hilário mudou. Enviamos o pedido ao juiz, eu soube que ontem (quarta) foi encaminhado para parecer do Ministério Público e depois volta para as mãos do juiz. Pedimos a revogação da prisão mediante medidas cautelares alternativas que o juiz pode optar, como recolhimento noturno, entrega de passaporte e a permanência dele (Hilário) em casa", justificou Gagno.

Ainda de acordo com o advogado, Hilário tem requisitos para ser posto em liberdade. "Os motivos que se justificavam a prisão dele não existem mais. A prisão preventiva foi pedida como garantia da ordem publica, mas hoje está tudo mais calmo, e também como garantia da instrução criminal, mas provas já foram todas produzidas. O Hilário, se colocado em liberdade, não vai fugir, vai continuar vivendo entre Vitoria e Fundão, vai se defender e participar de todos os atos do processo", afirma.

Hilário Frasson está preso desde setembro de 2017, uma semana depois da morte da médica. Em novembro do ano passado, a defesa do policial civil, que na época era feita por Homero Mafra, também entrou com um pedido de habeas corpus para pedir a soltura dele. O pedido de liberdade foi negado uma semana depois.

CRIME

A médica Milena foi baleada com um tiro na cabeça no estacionamento do Hucam, em Maruípe, quando saía do trabalho, em 14 de setembro do ano passado. No dia seguinte, ela teve a morte declarada. Os acusados pelo crime foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, que pediu a prisão temporária deles. O Juizado da 1ª Vara Criminal aceitou a denúncia e manteve os réus presos.

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Em janeiro deste ano, começaram a ser realizadas as audiências de instrução. Nessa fase, são ouvidas testemunhas, ocorre o interrogatório do réu e, se for o caso, são apresentadas as alegações finais. Após essas audiências, o juiz vai analisar e pode ou não decidir se pronuncia ou não o acusado, ou seja, se ele vai ou não a júri popular. Quando o juiz decide pela pronúncia, ele não está decidindo se o réu é ou não culpado, mas se há indícios de autoria do crime.

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