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'Ele tirou tudo dela', desabafa a mãe diante do assassino de Thayná

"Ele tirou tudo dela", desabafa a mãe diante do assassino de Thayná

Mãe da menina Thayná dá depoimento na CPI dos Maus-Tratos, em Vitória, e desabafa diante de acusado de ter estuprado e matado a adolescente: "Mostro que merece sofrer"

Publicado em 25 de maio de 2018 às 15:07

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Clemilda esteve lado a lado com Ademir, acusado de matar sua filha Thayná. (Magno Malta/ Divulgação)

A mãe da adolescente Thayná Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, esteve frente a frente com o acusado de sequestrar, abusar e matar sua filha em Viana, em novembro do ano passado, Ademir Lúcio Ferreira. Ambos foram convocados para depor na CPI dos Maus-Tratos, no Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), em Vitória. 

Clemilda Aparecida de Jesus se mostrou muito indignada com Ademir, que durante todo o tempo que esteve na sala em que são prestados os depoimentos escondeu seu rosto e negou ter cometido o crime contra a adolescente.

"Ele tirou tudo dela, todos os sonhos, tudo. Ele teve a coragem de estuprar, matar e colocar fogo nela. Ele não tem noção o que fez na minha vida. Ela tinha medo de um mosquito, mas não tinha medo de um ser humano. Ele é um monstro que merece sofrer. Não sei como ele convenceu minha filha entrar naquele carro. Porque sempre conversava com minha filha", declarou Clemilda, que acrescentou: "Quero saber o que ele disse para minha filha."

Ademir, mesmo com o rosto encoberto pela mão, se defendeu das acusações feitas pela mãe de Thayná e reiterou que é inocente.

"Vou responder ela: aquele dia no fórum eu iria falar quem estava naquele carro. Não era eu. Se puxar um zoom da câmera veria que era uma pessoa gorda de barba e branca. Perto dele sou um negro. Não tenho nada a ver com esse caso do Bairro Universal. Os policiais roubaram minhas coisas, em Porto Alegre. A perícia fez uma perícia falsa. Estou providenciando esclarecer isso", disse Ademir

Durante as falas de Clemilda, muita gente que estava acompanhando os depoimentos demonstrou emoção no auditório do MP-ES. Foi possível ouvir algumas falas de revolta com o que disse Ademir a Clemilda.

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