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Multa de R$ 20 mil será aplicada a quem não liberar cargas essenciais

Multa de R$ 20 mil será aplicada a quem não liberar cargas essenciais

A multa já pode ser aplicada a partir desta segunda-feira (28)

Publicado em 27 de maio de 2018 às 23:22

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Movimento de caminhoneiros acontece em todo o Brasil, pelo sétimo dia seguido . (Vitor Jubini)

O Governo do Estado vai aplicar uma multa de R$ 20 mil a caminhoneiros que não liberarem o tráfego de caminhões com cargas consideradas de produtos essenciais, como remédios, insumos hospitalares, carga viva, ração, gás e alimentos nas estradas do Espírito Santo. A medida foi autorizada pela Justiça por meio de uma liminar, a pedido da Procuradoria Geral do Estado. A multa já pode ser aplicada a partir desta segunda-feira (28).

“Nossa procuradoria entrou com uma ação civil. A Justiça nos possibilita multar o proprietário ou o condutor de caminhão que esteja transportando uma carga de produto essencial e não faz ela chegar ao destino. A multa é de R$ 20 mil e nas próximas operações vamos aplicá-la”, explicou o secretário de segurança pública do Espírito Santo, coronel Nylton Rodrigues.

A ação de liberação de caminhões com produtos essenciais está sendo realizada no Estado por meio de uma força-tarefa, que conta com órgãos como Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. 200 caminhões foram liberados neste fim de semana.

No total, participaram da operação 750 policiais e 178 viaturas até a noite deste domingo (27). Existem 29 pontos com manifestação de caminhoneiros em todo o Espírito Santo, contando com rodovias federais e estaduais.

APELO AOS MANIFESTANTES

Durante coletiva de imprensa neste domingo (27), o Governador do Estado, Paulo Hartung, fez um apelo aos manifestantes, pedindo diálogo. Ele declarou que é favorável à uma redução dos impostos sobre o diesel, mas que as medidas devem ser feitas por meio de ações democráticas e não por meio de “atalhos”, se referindo à pedidos de intervenção militar de parte dos manifestantes.

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“Não tem atalho. Toda vez que o país foi para o atalho deu com os burros n’água e não podemos repetir o erro. É claro que tem mão política nesses movimentos. Tem também interesses empresariais, que são ilegais. Mas somos equilibrados. Mesmo vendo esses movimentos, eu não tiro a legitimidade da reivindicação. O movimento surge por causa de uma carga tributária imprópria, que precisamos corrigir”, explicou.

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