A Polícia Militar realiza uma operação em pontos de bloqueio de caminhoneiros em todo o Espírito Santo na manhã deste sábado (26). O objetivo é garantir a liberação de cargas para serviços essenciais.
Os militares afirmaram que estão tentando negociar com os caminhoneiros em pontos de interdição espalhados por todo o Estado, sobretudo na Grande Vitória e nos municípios de Domingos Martins, Ibatiba, Castelo, Venda Nova, Colatina, Vargem Alta e Aracruz.
A OPERAÇÃO
A operação conta com a participação de 750 agentes no total entre integrantes da PM, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Defesa Civil, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Polícia Civil, entre outros órgãos.
O objetivo é a liberação de cargas para serviços essenciais e evitar a perda de cargas vivas.
Por meio de nota, a PM informou que conta com reforço de equipes das tropas especializadas Companhia Independente de Missões Especiais, Companhia Especializada de Operações com Cães, Batalhão de Polícia de Trânsito, Regimento de Polícia Montada, Batalhão de Polícia Militar Ambiental das forças táticas dos Batalhões e Companhias Independentes e policiais militares de todas as unidades da PM.
MULTA
Em entrevista coletiva na manhã deste sábado (26), o Secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Nylton Rodrigues, informou que os motoristas de caminhão contendo cargas essenciais que se recusarem a sair terão que pagar multa de R$ 20 mil. A multa também é aplicável aos caminhoneiros que impedirem outros de seguirem viagem.
"Obtivemos na Justiça uma liminar que garante o livre transito de todas as mercadorias e bens essenciais a população capixaba", afirmou.
O secretário informou ainda que os caminhoneiros estão sendo identificados pela Polícia Civil para que as multas sejam aplicadas.
SEM ENFRENTAMENTO
O coronel informou que não haverá uso da força para a retirada dos caminhoneiros que se recusarem a sair. Em Viana, onde está concentrada a maior parte dos manifestantes, a Polícia Rodoviária Federal faz vistorias nos caminhões para identificar os tipos de carga. O comandante da operação em Viana informou também que "não tem interesse em confronto" com os caminhoneiros.
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