> >
Policial que se masturbou em frente a escola em Vitória é preso

Policial que se masturbou em frente a escola em Vitória é preso

Rodrigo Oliveira se entregou na 15ª Delegacia Regional de Colatina na última sexta-feira (25)

Publicado em 27 de maio de 2018 às 19:27

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Rodrigo Oliveira se entregou à polícia na última sexta-feira (25), em Colatina. (Internauta/Gazeta Oline)

O policial militar Rodrigo Oliveira, acusado de abusar sexualmente de uma menina de 11 anos em Colatina e de praticar gestos obscenos em frente a uma escola de Vitória, foi preso na noite da última sexta-feira (25). De acordo com a Polícia Civil, o suspeito se apresentou na 15ª Delegacia Regional de Colatina e foi detido. Havia um mandado de prisão aberto contra ele.

Em seguida, Oliveira foi encaminhado ao Quartel do Comando Geral (QCG) da PM do Espírito Santo, em Maruípe, na capital, onde está preso. Desde o último dia 18, o policial militar estava afastado de suas funções. No dia anterior, ele foi flagrado enquanto se masturbava em frente a um colégio em Jardim Camburi. Uma estudante de Direito, que foi à instituição de ensino buscar o filho de 15 anos, flagrou o ato, fotografou e registrou um boletim de ocorrência.

Em nota, a Polícia Militar informou que “determinou no dia 18 a abertura de um processo administrativo disciplinar demissionário a fim de julgar a conduta atribuída ao militar. A abertura do processo também estabelece o afastamento preventivo e imediato das suas funções”. Oliveira era lotado no batalhão da PM em Colatina, no Noroeste do Estado.

"ALÍVIO"

A mãe da menina de 11 anos que foi abusada sexualmente por Oliveira contou que se sente aliviada com a prisão do acusado. “Fico um pouco aliviada. Se ele ficar preso por pelo menos oito anos, minha filha vai ter idade suficiente para se defender quando ele sair da prisão, vou prepará-la para isso. Eu espero que ele pague pelo que fez e não tenha abusado de outras crianças”, disse a vendedora ambulante, que não terá seu nome revelado para preservar a identidade de sua filha.

Os abusos aconteceram em Colatina, há mais de um ano. A mãe descobriu os crimes após encontrar um bilhete da filha para o suspeito na mochila da criança. “Como ele continuava solto, mesmo após o que fez, eu tinha medo de sair na rua, parei de ir à igreja, só ia trabalhar e levava minha filha à escola. Essa noite já consegui dormir melhor, mas vou me sentir melhor ainda se ele cumprir a pena toda. Espero que se faça justiça”, ressaltou.

A vendedora ambulante também contou como está sua filha agora. “Ela não quer tratamento psicológico, não quer falar sobre o assunto, ficou traumatizada. Um ano depois, minha filha tem outra mente e quer esquecer tudo o que aconteceu. Ela já sabe que ele foi preso, eu contei, mas ela não gosta de tocar no assunto”, afirmou.

Este vídeo pode te interessar

A mãe ainda destacou que tem feito de tudo para ajudar a menina a superar o que sofreu. “Esse cara destruiu os sonhos da minha filha. Ela não quer nem namorar, tem muito medo. Mas estou lutando para ela superar”, revelou.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais