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Caminhoneiros do sul do ES vão a Brasília participar de paralisação

Caminhoneiros do sul do ES vão a Brasília participar de paralisação

Informação é do representante da Associação de Caminhoneiros de Cachoeiro de Itapemirim, Ary Correia

Publicado em 1 de junho de 2018 às 21:22

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Trecho da BR 101, em Viana, tomado por caminhoneiros na greve que durou 10 dias em todo o país. (Reprodução)

Caminhoneiros de Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo, prometem ir a Brasília para participar de um grande movimento na segunda-feira (4). De acordo com o representante da Associação de Caminhoneiros de Cachoeiro de Itapemirim, Ary Correia, a principal intenção dessa nova greve é reivindicar as propostas feitas pelo presidente Michel Temer pela greve dos caminhoneiros, que durou 10 dias em todo o país.

Ary informou que alguns caminhoneiros do sul do Espírito Santo já foram para Brasília e que, neste momento, há informações de que cerca de 20 mil caminhoneiros já se preparam para o movimento que vai começar na segunda. "A informação que temos é que o nosso chefe que representa toda a classe caminhoneira, o Chorão, pretende colocar 50 mil caminhões em Brasília ainda na segunda", informou.

O representante disse, também, que ainda não há informação sobre paralisação nas rodovias e que, provavelmente, isso só acontecerá se Temer não cumprir com o combinado. "Nós recuamos no nosso movimento em detrimento aos colegas que já estava há muito tempo longe de casa, passando algum tipo de necessidade", explicou Ary.

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Ary disse que ele e os colegas vão 'respirar', e, se o presidente não cumprir o acordo de 0,46 centavos mais isenção de pedágio para veículos com eixo suspenso, ele acredita que o número de caminhoneiros manifestando em Brasília pode até dobrar. "Nós, caminhoneiros autônomos, vendemos o almoço para comprar a janta. Hoje não sobra nada para o caminhoneiro. A gente faz um frete de 4 mil reais e sobra 600. O pedágio é um absurdo, os pneus são caros. Também reivindicamos pelo combustível e gás de cozinha mais baratos", concluiu. "Estamos orando para que não aconteça outra greve geral. O presidente propôs, nós recuamos e estamos aguardando", finalizou Ary.

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