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Dengue, zika e chikungunya: 40 cidades do ES em situação de alerta

Dengue, zika e chikungunya: 40 cidades do ES em situação de alerta

De 31 de dezembro de 2017 a 9 de junho de 2018 foram notificados 7.425 casos de dengue, 236 casos de infecção pelo zika vírus e 520 casos de chikungunya

Publicado em 19 de junho de 2018 às 21:24

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(Divulgação)

O Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2018 do Governo Federal revelou que dos 78 municípios do Estado, 40 estão em risco de surto de dengue, zika e chikungunya: Vila Pavão, São Mateus Pedro Canário e Vila Velha e 36 aparecem no alerta. Os dados foram divulgados no dia 13 de junho. 

De 31 de dezembro de 2017 a 9 de junho de 2018 foram notificados 7.425 casos de dengue, 236 casos de infecção pelo zika vírus e 520 casos de chikungunya. Somente houve mortes em caso de dengue, foram 4 óbitos confirmados e três estão sob investigação, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Segundo o levantamento, a taxa de incidência da dengue no Estado ficou em 184,87, ou seja, nível médio. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes).

A gerente de vigilância em Saúde da Sesa, Gilsa Rodrigues, informou que a população não deve se preocupar, ela alega que a taxa está bem menor que nos outros anos. “Começamos a ter um aumento em março e desde maio os casos estão diminuindo no Estado. Em Vila Velha, por exemplo, que foi apontado como uma área de risco de surto, foram 450 casos de dengue, isso não é muito se for dividido por todas essas semanas e pelo número de unidades de saúde prontas para prestar atendimento”, explica.

COMBATE

Ela alega que para se prevenir contra o transmissor das doenças, o mosquito Aedes aegypti, foi implantado em todo o Estado um monitoramento através de armadilhas. Dessa forma, o município pode retirar o mosquito e analisar se está infectado por algum vírus. Caso confirmado, ajuda o município em ações de combate e deixa as equipes de atenção primária em alerta.

Outro ponto destacado por ela é o papel de cada cidadão para combater o mosquito, como limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado; tirar água dos pratos de plantas, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo e manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas, por exemplo.

As prefeituras da Grande Vitória informaram que adotam diversas medidas para atenuar e prevenir o surgimento de doenças. A Prefeitura Municipal da Serra informou, por meio de nota, que monitora toda semana as 1.200 armadilhas de combate ao mosquito no município.

“Além disso, as ações de rotina continuam, entre elas: passagem do carro fumacê e do UBV pesado, colocação de larvicidas nas valas e córregos, trabalho com bombas costais para pulverização e atividades de educação em saúde, além das visitas domiciliares e visitas a locais estratégicos, como borracharias, floriculturas e ferros-velhos”, disse em nota.

Já a Prefeitura de Vila Velha informou, por meio de nota, que serão contratados 49 novos agentes de combate à endemias para reforçar o trabalho de campo nos bairros. O executivo informou que há uma série de medidas a serem adotadas.

“Implantação do Monitoramento Inteligente (MI), que consiste em de armadilhas com iscas para captura e monitoramento do mosquito Aedes aegypti; aumento da cobertura de bairros atendidos pelos agentes de endemias nas visitas domiciliares; ações educativas nas escolas, mutirão bota-fora de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis nas casas”, frisou.

LEVANTAMENTO DE ÍNDICES DO AEDES AEGYPTI

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