O filho de dois anos do casal de pastores Juliana Salles e Georgeval Alves, que estava em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, onde Juliana foi presa, já está sob a tutela do Conselho Tutelar da cidade mineira. As informações iniciais são de que ainda está sendo decidido como a criança será trazida para o Espírito Santo.
Uma das possibilidades consideradas é a de que um membro do Conselho Tutelar mineiro traga o garoto de 2 anos para o Espírito Santo. Outra alternativa seria uma pessoa do Conselho de Linhares seguir para Minas para buscá-lo. Quando chegar, a criança vai passar por uma avaliação das condições de saúde. Será ainda conduzido um estudo familiar para identificar quem são os membros da família que estarão aptos a ficar com a guarda provisória.
Em situações de risco, quando a criança não pode ser cuidada pelos pais, que no caso estão presos, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que será feita uma avaliação da chamada família extensa, ou seja, avós, tios e outros familiares, relatou a a promotora da Infância de Linhares, Graziella Maria Deprá Bittencourt Gadelha, em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (20).
A promotora solicitou, na última segunda-feira (18), medidas de proteção para a criança. Solicitamos as medidas protetivas e o juiz da 1ª Vara Especializada da Infância e da Juventude de Linhares, Gideon Drescher, aceitou e determinou as regras de proteção, explicou.
Pela decisão do juiz, a guarda da criança não poderá ser entregue para a avó materna, mãe de Juliana, uma vez que o juiz entendeu que, em decorrência da denúncia criminal, há riscos para o menor. Vão ser avaliadas outras pessoas da família.
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