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Interrogatório de mulheres envolvidas na greve da PM começa na sexta

Interrogatório de mulheres envolvidas na greve da PM começa na sexta

Algumas mulheres são acusadas de atentado contra a segurança pública, incitação ao crime e organização criminosa

Publicado em 27 de junho de 2018 às 22:03

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4ª Vara Criminal de Vitória, local onde serão realizadas as audiências de instrução nos processos sobre a paralisação da PMES. (TJES/Divulgação)

Quatorze mulheres envolvidas nos processos criminais referentes ao movimento de paralisação da Polícia Militar do Espírito Santo, que ocorreu em fevereiro de 2017, vão ser interrogadas em mais uma audiência de instrução do Núcleo dos Familiares, que acontece nesta sexta-feira (29), na 4ª Vara Criminal de Vitória

Segundo o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), algumas rés são acusadas de atentado contra a segurança pública, incitação ao crime e organização criminosa.

Para garantir a segurança das participantes, foi elaborado um esquema especial de segurança no local. Somente pessoas autorizadas podem participar da audiência, que tem início previsto para as 8 horas, no período da manhã, e às 13 horas, no período da tarde.

ENTENDA

Operação Protocolo Fantasma

Cerca de um mês após o fim da paralisação da Polícia Militar no Espírito Santo, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deflagrou a Operação Protocolo Fantasma. Foram denunciadas 24 pessoas por envolvimento da greve - 10 militares e 14 familiares. A suspeita é de que essas pessoas tenham articulado o movimento no Estado. Na primeira fase da operação, um PM e a esposa dele foram presos.

Acusações

Os crimes atribuídos aos investigados são formação de organização criminosa, atentado à segurança e ao funcionamento de serviços de utilidade pública, incitação pública à prática de crime, promoção de fuga de pessoa legalmente presa e desacato a funcionário público no exercício da função. As investigações foram realizadas em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar.

Dois processos

O julgamento na Justiça foi dividido em dois processos: o primeiro deles é o do Núcleo dos Policiais Militares.  O segundo é relacionado ao Núcleo dos Familiares.

Os réus

 1ª Processo: militares 

Aurélio Robson Fonseca da Silva, conhecido como “Robinho”

Carlos Alberto Foresti

José Ricardo de Oliveira Silva

João Marcos Malta de Aguiar

Leonardo Fernandes Nascimento

Lucínio Castelo Assumção, conhecido como “Capitão Assumção”

Marco Aurélio Gonçalves Batista

Maxson Luiz da Conceição

Nero Walker da Silva Soares

Walter Matias Lopes, conhecido como “Matias”

 2ª Processo: familiares 

Angela Souza Santos

Bianca da Cruz e Silva

Bruna Santos Brioschi

Cláudia Gonçalves Bispo

Clayde Berger de Oliveira

Débora Caroline Will

Flávia Roberta Arvellos Aguiar Pontes

Gilmara Silveira Rodrigues Vazzoler

Izabella Renata Andrade da Costa

Jocilene Moreira Andrade

Laís Soares Fernandes

Larissa Assumção da Silva

Raquel Fernandes Soares Nunes

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Tamires Severina da Silva

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