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Presa em MG, pastora não pode participar de banhos de sol

Presa em MG, pastora não pode participar de banhos de sol

Detida em uma penitenciária de Teófilo Otoni (MG), Juliana Sales está em período de observação e, por isso, não está autorizada a sair da cela para ir ao banho de sol

Publicado em 28 de junho de 2018 às 22:07

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(Umberto Lemos | InterTV)

A pastora Juliana Salles, mãe dos meninos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Alves, de 3 anos, não tem autorização para participar dos banhos de sol no presídio feminino de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, onde está detida desde o último dia 20. A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) de Minas Gerais.

Os irmãos morreram em 21 de abril, na casa onde moravam com a família, em Linhares, Norte do Espírito Santo, após um incêndio. Segundo a conclusão do inquérito da Polícia Civil, os dois meninos foram estuprados, espancados até ficarem desacordados e mortos por Georgeval Alves Gonçalves, conhecido como pastor George. Ele é pai de Joaquim e padrasto de Kauã e está preso no Centro de Detenção Provisória de Viana II, na Grande Vitória, desde 28 de abril.

Sobre Juliana, de acordo com a Seap, "a presa está em período de observação, como recomenda o Regulamento e Normas de Procedimento do Sistema Prisional de Minas Gerais (ReNp) e, por esse motivo, ela não está participando dos banhos de sol".

Além disso, a secretaria informou que a pastora recebeu dos advogados uma bomba de drenar leite materno. Juliana amamentava o filho mais novo, de 2 anos, e sentiria dores pelo leite empedrado, segundo seus advogados. Com a bomba, ela pode tirar o leite materno e evita que fique empedrado.

“Ela está muito abalada com tudo isso. Até nós fomos pegos de surpresa. Juliana não tem envolvimento nenhum no processo, como já afirmou a Polícia Civil na conclusão do inquérito. Ela está com leite empedrado e sente dor no peito por conta leite, só que não reclama disso para os agentes penitenciários”, explicou a advogada Milena Freire em outra ocasião.

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A pastora é acusada pelo Ministério Público Estadual de conduta omissiva em relação aos filhos. Ela foi presa quando estava em Teófilo Otoni na casa de um dos advogados. A defesa alega que ela estava na cidade mineira para fazer tratamento médico e porque recebia ameaças em Linhares. Quando foi presa com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, ela estava com o filho mais novo. O menino foi recolhido pelo Conselho Tutelar mineiro e depois foi entregue para o avô materno, pai de Juliana, que mora em Linhares.

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