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Veja 17 reclamações inusitadas já feitas ao Procon do Espírito Santo

Veja 17 reclamações inusitadas já feitas ao Procon do Espírito Santo

Cafezinho caro, viagra com defeito, macumba que não funcionou, time que não pode perder... O que não faltam são histórias curiosas, e engraçadas, no Procon Estadual

Publicado em 27 de junho de 2018 às 15:27

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Algumas reclamações, apesar de curiosas, têm respaldo jurídico. (Arabson)

Quando o consumidor se sente lesado em uma compra ou na contratação de um serviço é comum que ele procure o Procon na tentativa de reverter o prejuízo.  Mas, por vezes, o órgão de defesa do consumidor recebe reclamações, no mínimo, curiosas. Um cafezinho caro, uma macumba que não deu certo, o time que perdeu, os ar-condicionado do trabalho, o remédio que não fez efeito e até a dificuldade para acertar os números da Mega-Sena... Acredite! Tudo isso (e muito mais) já foi alvo de reclamação no Procon do Espírito Santo.

"Quando é cumprimento de oferta, a gente sempre vai buscar a loja, a empresa, para que o consumidor seja atendido. Algumas situações são inusitadas e não permitem que o Procon faça algo, quando o objeto é ilícito - como plágio de um trabalho de faculdade - não tem como a gente ajudar. Mas algumas reclamações, apesar de serem curiosas, têm respaldo jurídico", afirma a diretora do Procon estadual, Denize Izaita.

Outros casos nem passaram pela triagem do Procon, uma vez que o órgão não faz registros do que não configura relação de consumo.

AS 17 SITUAÇÕES BIZARRAS NO ES

1. Macumba malsucedida

Uma consumidora compareceu à unidade móvel do Procon para reclamar que contratou serviços por meio de um site que prometia serviços de "macumba online". Ela selecionou alguns trabalhos que a interessavam e não sabia que a cobrança era por item. Foi surpreendida com a cobrança de R$ 3.266,32 e não teve o resultado esperado. O marido não voltou para ela, engordou 42 kg, a amante do marido engravidou e a consumidora ficou desempregada. O Procon registrou a reclamação e a empresa efetuou a devolução do valor.

"Pelo conjunto, essa foi a situação mais curiosa que nós já tivemos aqui no Procon. O prometido não aconteceu. Ela pediu o dinheiro de volta e recebeu. É difícil ter o dinheiro de volta em sites que não são confiáveis. Muitas vezes quando você retorna ao site, o endereço mudou e você nem sempre consegue acessar de novo. Cuidado redobrado nas compras pela internet. A chance de fraude é muito grande", alerta Denize Izaita.

2. Vasco rebaixado

Um consumidor enviou uma mensagem para o atendimento eletrônico do Procon reclamando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Após a desclassificação do Vasco e derrota do time para o Curitiba, em partida pelo Campeonato Brasileiro, o torcedor ficou indignado porque o juiz deixou de marcar um pênalti e enviou uma reclamação ao Procon solicitando que o jogo fosse cancelado, que o Vasco ganhasse os pontos e não fosse rebaixado para a segunda divisão. O consumidor alegou que o fato lhe causou sofrimento e dor.

(Divulgação/Lancenet)

3. Pesos fora do lugar

O consumidor que frequenta uma academia enviou uma mensagem para o Atendimento Eletrônico do Procon-ES questionando se o aluno é obrigado a guardar os pesos e anilhas depois de treinar.

(Eduardo Dias)

4. Cafezinho caro

Um consumidor reclamou no Procon que foi ao shopping - onde pretendia gastar cerca de R$ 600,00 em compras de roupas -, mas foi embora pelo cafezinho. Antes de comprar, ele optou por tomar um café que custava R$4,50. Diante disto, resolveu ir embora do shopping pelos valores exorbitantes e exploradores. O consumidor alegou que dinheiro para ele não é problema, mas se indignou com o desrespeito do preço alto para os clientes.

Cafézinho por R$ 4,50 já motivou reclamação no Procon. (Pixabat)

5. Escola mudou de endereço

A consumidora enviou uma mensagem para o atendimento eletrônico do Procon em busca de esclarecimentos. A mulher informou que a escola particular dos filhos mudou de endereço no meio do ano, o que a impossibilitou levá-los a pé para a escola devido à distância. A consumidora queria saber se poderia pedir auxílio-transporte para a instituição de ensino.

6. Ajuste em vestido para pressionar compra

O consumidor enviou uma reclamação ao Procon informando que a namorada foi a uma loja com a intenção de comprar um vestido e que em nenhum momento foi-lhe informado o preço da peça pela atendente. O vestido precisou de um ajuste, autorizado pela namorada do consumidor. Depois do corte do vestido, foi-lhe informado o preço que, segundo o consumidor, não estava dentro do orçamento. O consumidor acredita que eles foram induzidos a comprar o vestido.

7. Sem camisa no trabalho

Consumidor ligou para o telefone 151 pedindo orientações. Informou que o ar-condicionado do seu local de trabalho estava com defeito, por esse motivo ele tirou a camisa e a empresa queria mandá-lo embora por justa causa.

(Divulgação)

8. Viagra com 'defeito'

O consumidor de 67 anos registrou uma reclamação sobre um medicamento Viagra que não produziu qualquer efeito quando ingerido. Esclareceu que o produto foi adquirido em farmácia, tinha prescrição médica e que já utilizava o medicamento há algum tempo. Ele constatou que, ao lado da caixa do medicamento não possuía o selo de segurança. Esclareceu, então, que o campo é destinado à raspagem por moeda, contudo, mesmo seguindo as instruções, o código não apareceu.

(Reprodução)

9. Cliente não atende as ligações

Uma revendedora de cosméticos pediu ajuda do Procon, pois não conseguia receber da sua cliente a quantia de R$ 355,00. Queixou-se que a cliente nem atendia as ligações.

10. Plágio descoberto por professor

Um estudante foi ao Procon para reclamar pois “comprou” uma monografia plagiada e foi descoberto pela banca de professores, que o reprovou. Ele queria saber se tinha como conseguir o dinheiro de volta (o valor pago pela monografia). O rapaz nem chegou a passar pela triagem do Procon, uma vez que o órgão não registra casos que não configuram relação de consumo.

11. Por que nunca ganho na Mega-Sena?

A consumidora foi até o Procon reclamar que há 20 anos joga, semanalmente, na Mega-Sena, mas nunca ganha. Ela achou isso um absurdo.

(Reprodução)

12. Banheiro sem papel higiênico

O cliente de uma loja de departamento foi ao Procon reclamar que teve que usar o banheiro da loja, mas ficou surpreso e indignado por não ter papel higiênico.

(Pixabay)

13. Brinde recusado

O consumidor foi ao Procon fazer uma reclamação, pois comprou um produto na internet e recebeu um outro produto por engano (extensor peniano). A empresa disse que mandaria o produto correto e que ele poderia ficar com o extensor peniano como brinde. O consumidor ficou indignado porque ele dizia que não precisava do produto e queria devolver de qualquer maneira.

14. Troca de passarinho

O consumidor ligou para o Procon para reclamar que comprou um passarinho em um pet shop e dias depois o animalzinho morreu. Ele queria realizar a “troca do produto”.

15. Gravidez indesejada

A consumidora reclamou que deixou sua cadelinha no pet shop e, dias depois, a cachorrinha estava prenha. Ela exigia do pet shop uma indenização, já que ela não esperava por esse acontecimento.

16. Chapinha queimada

A consumidora reclamou que levou sua chapinha ao motel, mas que ela foi queimada, uma vez que a voltagem do motel era 220v e a da chapinha era 110v.

(Reprodução)

17. Fraude no curso de hacker

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Um consumidor foi ao Procon porque se inscreveu em um curso para ser hacker, pagou pelas aulas, mas o curso era uma fraude.

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