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De professor a empresário: a importância de Pignaton na educação do ES

De professor a empresário: a importância de Pignaton na educação do ES

Formado em farmácia e bioquímica, ele sempre gostou de ensinar. Ao lado da esposa, construiu o Leonardo da Vinci em apenas seis meses

Publicado em 22 de julho de 2018 às 20:31

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José Antônio Pignaton em foto de arquivo no Jornal A GAZETA. (Ricardo Medeiros/Arquivo)

Fundador de uma das escolas particulares mais importantes de Vitória, o Leonardo da Vinci, José Antônio Pignaton foi antes de tudo um ótimo professor. Até virar empresário, o "professor Pig", como era carinhosamente chamado, frequentou muitas salas de aula, ensinou química e deu aula em cursos pré-vestibulares. Aos 69 anos, Pignaton morreu neste domingo (22), mas deixou um importante legado para a educação do Espírito Santo.  

Formado em farmácia e bioquímica, ele sempre gostou de ensinar. Com dois filhos e quatro netos, é tido pela família como homem extremamente doce e carinhoso. Para o cunhado, Victor Humberto Biazutti, ficam as lembranças de um grande ser humano.

"Ele começou a vida dando muita aula, professor mesmo, ia de uma escola para a outra. Sempre gostou muito de ensinar. Pessoa absolutamente doce, ajudava muita gente. Sempre ajudou todo mundo, um grande pai, muito carinhoso, grande avô dos quatro netos. Sempre foi de abraçar muito o Lucca, o Victor, a Carlotta e o Leopoldo, de dar a vida e viver para os netos, para a família. Tinha muitos amigos, era muito querido", conta Biazutti, sem esconder a emoção.

ESCOLA CONSTRUÍDA EM 6 MESES

Ao lado da esposa, Maria Helena, Pignaton fundou o Centro Educacional Leonardo da Vinci em 1990. A escola, que desde o começo se caracterizou pelo modelo inovador de educação, foi construída em apenas seis meses.

"Ele deu aula no curso Miguel Couto de Medicina, que depois ele virou sócio e transformou em Nacional. Deu aula em outros cursinhos e, depois, ao lado da Maria Helena, ergueu o Leonardo. Eles fizeram tudo em seis meses. Compraram o terreno, construíram, conseguiram autorização do MEC e contrataram os professores. Desde o início todas as famílias eram muito parceiras da escola", lembra o cunhado, sem deixar de mencionar as qualidades da escola.

Centro Educacional Leonardo da Vinci foi vendido em 2018. (Vitor Jubini | GZ)

"Uma escola que sempre acreditou muito na formação do cidadão, e não só no vestibular. Muita ênfase nas artes e não só nas matérias curriculares normais. Ele se empenhou a vida inteira para dar às famílias capixabas um ensinamento que tornasse a pessoa uma pessoa muito melhor. Um projeto belíssimo, que agora completa 30 anos", afirma Biazutti.

LEONARDO FOI VENDIDO EM 2018

O Centro Educacional Leonardo da Vinci foi vendido neste ano para a maior empresa de educação privada do Brasil e uma das maiores do mundo, a Kroton. Com a venda da escola, Pignaton passou a ser um dos conselheiros da Kroton.

"O projeto dele e de Maria Helena foi coroado com total êxito. O que a Kroton pretende é implantar no Brasil diversas escolas no padrão Leonardo da Vinci, se espelhar no sucesso e na filosofia muito pura da escola. Agora era a hora dele usufruir de toda uma vida dedicada à educação. Era um cara rígido, mas extremamente carinhoso com os alunos. Ele foi muito cedo", lamenta.

CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI

- O Centro Educacional Leonardo da Vinci foi fundado há 29 anos por Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton e José Antônio Gorza Pignaton.

- A instituição, localizada em Santa Lúcia, Vitória, atua da educação infantil ao ensino médio.

- A escola tem 1.250 alunos, mesmo número de quando foi fundada na década de 1990.

- Cerca de 300 colaboradores, entre professores e funcionários, trabalham na instituição.

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- A estrutura da escola conta com um teatro, um anfiteatro, dois auditórios, sete quadras esportivas, duas piscinas e uma praça de convivência com 3 mil metros quadrados, além de três refeitórios, bibliotecas e laboratórios.

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