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Esperidião Frasson vai a júri popular pela morte da cunhada

Esperidião Frasson vai a júri popular pela morte da cunhada

Esperidião teria contratado Renato e Victor Paiva (já falecido) para matar a vítima pela quantia de 4 mil

Publicado em 24 de julho de 2018 às 01:31

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Esperidião Carlos Frasson, ex-sogro da médica Milena Gottardi, chegando ao DML. (Fernando Madeira)

O acusado de ser um dos mandantes da morte da médica Milena Gottardi, em setembro do ano passado, Esperidião Frasson, irá a júri popular por outro homicídio. Ele é acusado de mandar matar a cunhada Lindonésia Frasson, em julho de 2003. A decisão foi da juíza da 2ª Vara de Ibiraçu, Claudia Copolillo Ayres, no mês de julho.

Esperidão foi pronunciado a júri popular com mais duas pessoas: Renato Carlos Gottarde e Elves Rosa. Segundo a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Esperidião teria contratado o policial militar Renato e Victor Paiva (já falecido) para matar a vítima pela quantia de 4 mil.

Chegando nas proximidades da casa da vítima, Renato permaneceu no veículo, enquanto Victor e Elvis desceram a rua de acesso à residência da vítima a pé, onde a encontraram na varanda da casa. Os dois obrigaram a vítima a entrar em casa para cometer o crime. Ela foi morta a tiros.

Várias testemunhas descrevem que o crime ocorreu após a morte do marido de Lindonésia, Valetim Frasson. Ocorreram desavenças da vítima com a família Frasson, inclusive com Esperidão devido ao latifúndio onde ela residia com os filhos. Ele teria realizado várias ameaças de morte.

Na pronúncia, a juíza determinou que Renato poderá recorrer em liberdade, já Elves teve a prisão preventiva decretada. Os três irão responder por homicídio qualificado por motivo fútil e por emboscada. 

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“Mostra-se presente o requisito da garantia da ordem pública, em decorrência da extensa ficha criminal do acusado, respondendo a outros processos, inclusive com condenação (roubo majorado), fazendo do crime meio de vida, demonstrando sua periculosidade e o risco social”, diz a juíza.

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