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Tragédia em Linhares: pastora Juliana já está em presídio no ES

Tragédia em Linhares: pastora Juliana já está em presídio no ES

Ela foi trazida para o estado na manhã deste sábado

Publicado em 15 de julho de 2018 às 00:45

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Pastora Juliana Sales foi levada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica. (Umberto Lemos | InterTV)

Depois de 25 dias presa em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, a pastora Juliana Pereira Sales Alves foi transferida na manhã deste sábado (14) para um presídio no Estado. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), responsável pela administração das unidades prisionais capixabas, ela foi levada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica e está na área destinada aos presos provisórios.

Na última semana a Justiça estadual havia negado o pedido dos advogados de defesa da pastora, para que a prisão dela fosse revogada, ou convertida em prisão domiciliar, ou que ela permanecesse em um presídio em Minas Gerais. Após manifestação contrária do Ministério Público Estadual, as solicitações foram recusadas e determinada ainda a sua transferência para o Espírito Santo. A solicitação inicial era para que ela fosse transferida para o Presídio Feminino de Colatina, uma vez que em Linhares, cidade onde ocorreu o crime, não há unidade prisional para mulheres.

PRISÃO

Juliana foi presa no dia 20 de junho, na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, após o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciá-la de “conduta omissiva” nas mortes dos filhos Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Alves Sales, 3. Ela e o marido, o pastor Georgeval Alves, que também está preso, são réus em um processo penal e respondem pela morte das crianças, que morreram em um incêndio considerado criminoso, no dia 21 de abril. Segundo a perícia criminal, eles teriam sido abusados sexualmente, agredidos e queimados vivos por Georgeval Alves Gonçalves, que é conhecido como George.

George é pai de Joaquim e padrasto de Kauã, e estava sozinho com os meninos no dia do crime, na madrugada de 21 de abril. Na ocasião, a pastora tinha viajado para um congresso da Igreja Batista Vida e Paz em Minas Gerais. O casal liderava o templo de Linhares.

GRAVIDEZ

Na manhã desta sexta-feira (13), a pastora fez um exame de sangue para confirmar ou não uma possível gravidez no Presídio Feminino de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, onde ela estava presa. O resultado, que saiu no início da tarde, confirmou que Juliana não está gravida.

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A suspeita de gravidez foi revelada pela própria defesa, na última quarta-feira (11), após a pastora ter apresentar sintomas típicos de uma gestação, como mal-estar, enjoos e atraso menstrual.

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