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Três suspeitos de estupro coletivo contra jovem são presos em Linhares

Três suspeitos de estupro coletivo contra jovem são presos em Linhares

Rapazes estão detidos na delegacia e nesta segunda-feira serão transferidos para o Presídio de Xuri, em Vila Velha. Outros três jovens foram ouvidos e liberados

Publicado em 22 de julho de 2018 às 21:59

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Suspeitos foram presos após prestarem depoimento na 16ª Delegacia Regional de Linhares. (Brunela Alves | Gazeta Online)

Três suspeitos de um estupro coletivo contra uma jovem de 21 anos em um hotel, após um baile funk, em Linhares, foram presos na tarde deste domingo (22). Eles fazem parte da equipe de um DJ de Vitória, que veio para o município do Norte do Estado para se apresentar em uma boate no bairro Três Barras na noite deste sábado (21). Outros três jovens também foram acusados pela vítima, mas foram ouvidos na 16ª Delegacia Regional de Linhares e depois liberados.

Gabriel Rodrigo Celestino, de 24 anos, Victor Hugo Cândido Alves, de 20 anos, e Richerd Lobão dos Santos, de 20 anos, foram presos acusados de participação no estupro coletivo. A informação é do delegado plantonista Eudson Ferreira Bento.

“O exame de corpo de delito confirmou o estupro. O Gabriel, que mantinha um relacionamento com a vítima, foi quem instigou os outros suspeitos a cometer o estupro”, explicou o delegado. Ainda segundo ele, os suspeitos estão detidos na delegacia e devem ser transferidos para o Presídio de Xuri, em Vila Velha, nesta segunda-feira (23).

EM QUARTO DE HOTEL

O estupro coletivo teria acontecido na manhã deste domingo, em um hotel do Centro de Linhares onde o DJ e sua equipe ficaram hospedados após o baile funk na boate. De acordo com o que a vítima disse em depoimento à polícia, Gabriel, Victor, Richerd e os outros três jovens mantiveram relação sexual com ela sem consentimento. Ao delegado, um dos suspeitos liberados, de 18 anos, negou participação. Já os outros cinco disseram que a relação foi consensual.

O OUTRO LADO

Os advogados de defesa afirmaram que não havia provas de autoria e nem materialidade contra os três suspeitos que foram liberados. Sobre os três detidos, a defesa afirmou que não há provas contundentes contra eles e que a relação sexual foi consentida. Questionados sobre o exame de delito, que confirmou o estupro, os advogados alegaram que as lesões na vítima são compatíveis com uma relação sexual consensual.

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O DJ que se apresentou no baile funk e foi liberado após depoimento na delegacia postou um vídeo em sua rede social, na tarde de domingo (22), e negou o crime. “O boato que está rolando é tudo mentira”, defendeu-se. O nome dele não foi divulgado pela polícia, pois ele foi liberado. 

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