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Advogados dos réus do caso Milena prometem recorrer

Advogados dos réus do caso Milena prometem recorrer

Defesas dos acusados vão tentar evitar que eles possam ir a júri popular pelo crime

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 01:41

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Após ter sido baleada na cabeça, Milena Gottardi Tonini Frasson não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 15 de setembro. ( Reprodução/Facebook)

Três dos cinco advogados dos réus devem recorrer da decisão do juiz da 1ª Vara Criminal, Marcos Pereira Sanches de levá-los a júri popular. Leonardo Gagno, que defende Hilário Frasson, informou que nos próximos dias entrará com o recurso. “Não vamos aceitar a pronúncia”.

O argumento será a “negativa de autoria do crime”. Ele defende ainda que seu cliente responda ao processo em liberdade. “Num país democrático as pessoas têm direito de responder ao processo em liberdade. Prisão é exceção”, assinala Gagno.

O advogado de Esperidião Frasson, Hiran Luiz da Silva, informou que esperava a pronúncia. “Após conhecê-la, irei recorrer”, disse.

David Passos, que defende Hermenegildo Palaoro Filho, disse que não ficou surpreso com a decisão. “Infelizmente, nossa legislação penal permite ao juiz ‘mandar’ o réu para o júri mesmo havendo dúvidas quanto à autoria. Temos certeza de que tudo será esclarecido. Meu cliente é inocente. Pensamos em recorrer”.

Já o advogado de Valcir da Silva Dias, Adoniran Lopes, informou que não esperava a pronúncia do cliente. “Vamos aguardar ser notificados da decisão para traçar os próximos passos do processo”.

O advogado de Dionathas Alves, Leonardo Rocha, alegou que a pronúncia reforça o que é dito desde o início: a participação do cliente e dos outros réus no crime, exceto Bruno Broeto. Ele reforça que o esclarecimento dos fatos foi possível após a colaboração do cliente. “Não exclui a sua responsabilidade neste crime, o que será avaliado e julgado pelo conselho de sentença do júri popular de Vitória.

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Rocha, que também faz a defesa de Bruno, alegou que nos dois casos serão analisadas questões técnicas da pronúncia para eventual recurso. No caso de Bruno, ele lamenta que o cliente vai a júri popular por ter “intermediado a entrega de uma moto supostamente irregular ao cunhado”. “Com todo respeito, é um abuso, uma ilegalidade e um risco não só ao Bruno mas a todos nós que podemos amanhã estar em uma situação similar”.

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