> >
Espírito Santo tem 23 pontos críticos nas estradas; veja mapa

Espírito Santo tem 23 pontos críticos nas estradas; veja mapa

Plano aponta que locais deveriam receber investimento de R$ 26 bilhões

Publicado em 28 de agosto de 2018 às 01:59

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
BR 342 está na lista das rodovias críticas do ES. (internauta / Ramon Gava)

O Espírito Santo tem 21 pontos críticos em rodovias estaduais e federais que deveriam receber investimentos dos governos federal e estadual. Isso ajudaria a evitar riscos para quem trafega pelas estradas e melhoraria a logística do Estado.

As informações estão na nova edição do Plano CNT de Transporte e Logística, lançado nesta segunda-feira (27) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Os problemas foram identificados em pesquisas realizadas pelo órgão com a ajuda de federações e associações filiadas a ele. O estudo considera as atuais e as futuras necessidades do país em todos os modais – aéreo, aquaviário, ferroviário e rodoviário – de cargas e de passageiros, incluindo a estrutura de terminais.

Para melhorar a logística do Estado seria necessário o investimento mínimo de cerca de R$ 26 bilhões levando em conta todos os tipos de modais. Somente em rodovias são aproximadamente R$ 9 bilhões. No Brasil, o investimento mínimo necessário para que o país tenha um sistema de transporte moderno e livre de problemas é de R$ 1,7 trilhão.

Rodovias

Para as melhorias das rodovias foram apontadas adequações - implantação de faixas e sinalização, duplicação, pavimentação e recuperação de pavimentação em 21 pontos de estradas federais e estaduais, incluindo a BR 262 e BR 259.

Segundo a Coordenadora de Desenvolvimento do Transporte da CNT Fernanda Rezende, melhorando esses gargalos que existem nas rodovias aumentaria a segurança dos condutores. “Chamamos de gargalos, mas podem ser considerados pontos críticos porque são rodovias em estado ruim. Algumas têm fluxo elevado de transporte e necessitam de duplicação, por exemplo, que poderia reduzir o número de acidentes, como o de colisão frontal”, explica.

BR 259

O estudo aponta que deve haver investimento em três pontos na BR 259 e na BR 262. Na primeira, a sugestão é que haja a duplicação da rodovia de João Neiva a Colatina em 49 quilômetros de via. Também foi proposta a recuperação do pavimento da rodovia de Colatina a Baixo Guandu em 57,1 km. Já na BR 262 a intenção é que tenha a implantação de sinalização na rodovia de Vitória a Cariacica, em 5,5 km.

Segundo Fernanda Rezende, a melhoria em rodovia é apenas um ponto. O Estado tem muito o que melhorar em relação a logística. “A ótica desse plano é justamente fazer a integração de todos os modais para melhorar a logística do Estado. Investir em um setor e não investir em outro não é interessante, como planejar um porto e não ter uma ferrovia ou rodovia que chegue até ele de forma eficiente”, finaliza.

 

A nova edição do Plano CNT de Transporte e Logística, lançado ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) também propõe mudanças para para melhorar a logística do Estado em rodovias estaduais e federais. Os pontos foram identificados em pesquisas realizadas pela CNT com a ajuda de federações e associações filiadas a ela.

O estudo revela a construção de sete rodovia no Espírito Santo: ES 080 (1), BR-342 (2), BR 392 (1) e BR 484 (3). Juntas, elas somam 405, 3 quilômetros. Além de dois contornos: um na BR 101, na Serra, e outro na BR 482, em Cachoeiro de Itapemirim. Também foi proposto a construção de via urbana na saída sul, em Vila Velha e a implantação da 1ª etapa do BRT Grande Vitória de Serra a Vila Velha.

Segundo a Coordenadora de Desenvolvimento do Transporte da CNT Fernanda Rezende, as melhorias poderiam encurtar os caminhos e melhorar a vida do condutor. “Essas rodovias passariam a existir e seriam uma rota alternativa que poderia encurtar distâncias. Isso reduziria também custo de manutenção de veículo e mão de obra”, por exemplo”, finaliza.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais