Os pilotos envolvidos no acidente com o helicóptero da Polícia Militar que levava o governador Paulo Hartung e a primeira-dama, Cristina Gomes, para Domingos Martins, tiveram a habilitação para pilotar aeronaves suspensa por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pelo chefe da Seção de Segurança Operacional da Secretaria da Casa Militar, do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), Major Paolo Quintino de Lima.
O major explicou que a suspensão é um procedimento de praxe e ocorre em casos de acidente e incidentes graves envolvendo pilotos militares. A aeronave era conduzida pela capitã Maria Elizabeth Bergamin, e o copiloto, capitão Vargas (o primeiro nome do capitão não foi divulgado).
Esse é um procedimento padrão e totalmente normal. A partir do momento em que é feito o relatório sobre o acidente, é informado o nome da tripulação à Anac e automaticamente a habilitação deles é suspensa no sistema. Enquanto isso, eles atuarão em serviços administrativos, frisou.
O major ressalta que os pilotos serão submetidos a exames médicos e só então, após os resultados voltaram a voar novamente. Passarão por toda gama de exames normais e também por avaliação psicológica. Assim que forem aprovados nesses procedimentos médicos vão passar por uma reciclagem de vôo para então, depois voltarem à escala normal.
Segundo o major Quintino, ainda não há um prazo para que os pilotos sejam encaminhados para os exames. Ele frisou ainda que a capitã Elizabeth, que eram quem comandava a aeronave, atua há cerca de cinco anos no Notaer. A atuação deles foi correta, não tenho nada a acrescentar ou retirar em relação a isso, comenta.
As investigações sobre o que o causou o incidente estão sendo conduzidas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da área do Espírito Santo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta