> >
Primeiro dia de vacinação com poucas filas na Grande Vitória

Primeiro dia de vacinação com poucas filas na Grande Vitória

Crianças de 1 ano até menores de 5 anos de idade devem receber a vacina. O Dia D de mobilização nacional foi agendado para 18 deste mês

Publicado em 6 de agosto de 2018 às 12:19

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Fila para vacinação no posto de saúde do Ibes, em Vila Velha. (Eduardo Dias)

Começou nesta segunda-feira (06) a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e poliomelite, válida no Espírito Santo e em todo o Brasil. Na Grande Vitória, a procura por vacina já levou algumas mães aos postos de saúde logo no começo da manhã. Crianças de 1 ano até menores de 5 anos de idade devem receber a vacina.

Consciente dos riscos das doenças, a dona de casa Roberta Danuza chegou cedo na Unidade de Saúde do Ibes, em Vila velha, para vacinar a pequena Isabela, de 1 ano e meio. O posto de saúde estava movimentado e Roberta precisou enfrentar uma pequena fila para vacinar a filha.

"Assusta porque o sarampo leva a óbito. A criança pode vir a falecer por causa de um ato que, às vezes, por ignorância ou falta de informação, a gente acaba não vacinando. É de total importância (vacinar), por que previne as doenças. Não pode deixar de vacinar jamais, que é para lá no futuro a gente ter ciência de que a gente fez a nossa parte. A caderneta dela está toda certinha, essas são só reforço mesmo, mas sempre que tem campanha eu trago ela e o irmão (que não está na faixa etária da vacina contra o sarampo)", afirmou.

Se em Vila Velha havia fila para a vacinação, em Cariacica tinha pouco movimento nos postos de saúde neste primeiro dia de vacinação.  Os postos de Itaquari, Alto laje e Jardim América estavam bem tranquilos, sem filas.

Roberta Danuza levou a filha Isabela, de um ano e meio, para vacinar. (Eduardo Dias)

DIA D

O Dia D de mobilização nacional foi agendado para 18 deste mês, um sábado, mas a campanha segue até 31 de agosto. A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, pretende imunizar todas as crianças na faixa etária estabelecida. Isso significa que mesmo as que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço. No caso da pólio, crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida devem receber a VIP. As que já tomaram uma ou mais doses devem receber a VOP. E, para o sarampo, todas devem receber uma dose da Tríplice Viral – desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

SARAMPO

A doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, é transmitida pela fala, tosse e o espirro, e extremamente contagiosa, mas pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.

PÓLIO

Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Este vídeo pode te interessar

Com informações de Eduardo Dias

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais