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'São situações diferentes', diz general sobre a violência no ES e RJ

"São situações diferentes", diz general sobre a violência no ES e RJ

Em visita ao ES, Paulo Roberto Rodrigues Pimentel disse que não há informação relativa ao PCC no RJ e tampouco que ele tenha mandado seus representantes para outros estados

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 14:58

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O subsecretário de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, general Paulo Roberto Rodrigues Pimentel . (Reprodução/TV Gazeta)

O subsecretário de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, general Paulo Roberto Rodrigues Pimentel, veio ao Espírito Santo para uma palestra no quartel da Polícia Militar, em Vitória, nesta quinta-feira (23). Em entrevista ao Bom dia ES, da TV Gazeta, o general falou sobre segurança pública e as experiências que acontecem no RJ desde a intervenção federal, que começou em fevereiro desde ano, e o que os futuros governantes estaduais devem fazer para que a segurança pública seja mantida. Pimentel descartou, ainda, a possibilidade do Espírito Santo ter sua situação assemelhada com o que vive hoje no Rio de Janeiro na segurança pública.

VEJA A ENTREVISTA ABAIXO

General, o Espírito Santo pode ficar igual ao Rio de Janeiro?

Olha, são situações bastantes diferentes, o RJ tem uma topografia absolutamente distinta daqui do ES, mas é claro que todo o cuidado deve ser tomado para que as organizações criminosas não se fortaleçam e não chegue a uma situação de desafiar o poder público, numa forma que inviabilize a segurança das pessoas.

Quando começou a intervenção no Rio também houve um grande medo de que o tráfico migrasse para cá, já que a gente faz divisa, inclusive a segurança nas divisas foram reforçadas. Isso aconteceu? Há esse risco?

Olha, não há nenhuma informação que o tráfico tenha migrado para outros estados de uma maneira, assim, que venha colocar em risco a segurança pública. É claro que as autoridades devem trocar informações, tomar os cuidados devidos, mas não temos nenhuma informação que o tráfico haja migrado do Rio de Janeiro para qualquer estado fronteiriço.

Noticiamos recentemente de que mais de 200 pessoas do Primeiro Comando da Capital (PCC) estariam aqui no ES. Há essa informação de que traficantes do PCC tenham saído do RJ e estejam atuando aqui?

Não. Não há nenhum tipo de informação relativa ao PCC no RJ e tampouco que ele tenha mandado seus representantes, outros criminosos, para outros estados. Não há, absolutamente, esse tipo de informação a respeito de PCC. 

A gente está no ano de eleições, e segurança pública tem sido um assunto muito discutido. O que o governante, o governador que entre, precisa fazer? Quais os cuidados que ele precisa tomar com relação a segurança pública para evitar que aconteça o que aconteceu no RJ?

A federação já vem se empenhando na segurança pública, com entendimentos que era uma obrigação do Estado tão somente, agora nós já temos um Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Eu acredito que o ministério da Segurança Publica foi um passo acertado e eu acho que agora é seguir nessa direção, tentar implementar as boas práticas que o Susp oferece para a nação brasileira.

O senhor acredita que essa interação, então, seja o caminho? De que forma que ela já está atuando como elá já esta acontecendo?

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De fato ela tem, paulatinamente, melhorado. No RJ eu posso dizer que a integração é bastante boa, fruto da intervenção obviamente, mas o Susp é um caminho certo para que ocorra essa integração e muitos dos problemas que hoje se enfrenta, falta de integração, coordenação, troca de informação, possa ser minorizado.

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