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Antônio de Pádua Gurgel editou 70 livros, a maioria sobre o ES

Antônio de Pádua Gurgel editou 70 livros, a maioria sobre o ES

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Publicado em 16 de setembro de 2018 às 00:49

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No escritório, uma centena de livros publicados. Na mente, um verdadeiro arquivo sobre a história do Espírito Santo e as grandes personalidades capixabas. Esse personagem é Antônio de Pádua Gurgel, editor e escritor, nascido em Vitória e que pelas suas mãos passaram 70 livros, entre escritos, organizados e editados por ele.

Hoje com 66 anos, Gurgel é sócio-gerente da editora Pro Texto, onde toca seus projetos. A grandes maioria sobre a história do Estado. “É uma contribuição que nos damos para a formação de uma memória capixaba”, conta. Entre as obras, a história da Justiça capixaba, dos nossos portos e de Vila Velha, por exemplo.

Suas duas primeiras publicações foram em Brasília, a partir 1984, cidade onde cursou Jornalismo pela UnB. Já de volta ao Estado, ele publicou em 1998 o “O Diário da Rua Sete”, que conta a história do extinto jornal capixaba ‘O Diário’.

Mas foi sobre as personalidades do Estado que Gurgel mais dedicou sua carreira, com o projeto ‘Grandes Nomes do Espírito Santo’, que tem hoje 32 títulos. Entre eles, as biografias de Renato Pacheco, Afonso Cláudio, Carlos Lindenberg, Augusto Ruschi, André Carlone, Maysa, Rubem Braga, Jones dos Santos Neves, Padre José de Anchieta e Frei Palácios.

Antônio de Pádua Gurgel organizou 32 livros sobre personalidades do Estado. (Bernardo Coutinho)

Entre as obras que mais o marcaram ele destaca o livro “Vitória”, publicação sobre a Capital lançada na última terça-feira (11). “É a minha cidade, onde eu fui menino, corria atrás do bonde, colocava banha para o bonde escorrer na ladeira, jogava queimada com as meninas. É a minha origem, minha cidade, meu lar. Foi um livro feito com bastante carinho e sentimento apesar de falar da história e cultura”, comenta. Outras publicações marcantes para Gurgel foram os livros “A rebelião dos estudantes” e a biografia que ele fez sobre a vida do pai.

Com tantas obras no currículo, ele explica que cada livro tem um tempo de produção diferente e o marca de uma forma diferente. “Cada publicação fala alguma coisa para mim. O tempo de gestação varia de acordo com o livro”, afirma.

Vivendo da literatura desde 1998, Antônio de Pádua Gurgel identifica um interesse grande do capixaba em conhecer a história do Estado e das cidades, tema que ele vê despertar curiosidade em pessoas de todas as idades.

Para o futuro, ele já prepara outras obras, também sobre o Espírito Santo. Além disso, projeta ainda um livro mais emocional, contando a história de um personagem desde a infância até a maturidade.

Como não poderia deixar de ser, ele indicou o historiador e também escritor Estilaque Ferreira dos Santos como um capixaba que merece destaque.

QUEM É ESTILAQUE FERREIRA

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Historiador e escritor nascido na Bahia mas capixaba por opção, que mora no Estado há 30 anos. Hoje com 68 anos, é professor aposentado do Departamento de História da Ufes e autor de 10 livros, a maioria sobre a história do Espírito Santo e suas grandes personalidades, como Muniz Freire, político com uma visão que, segundo ele, o ajudou a pensar o Brasil. Também escreveu sobre a história da Justiça capixaba, dos Jesuítas no ES, e biografias de nomes como Américo Buaiz e Afonso Cláudio.

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