Um dia após o Gazeta Online denunciar que 500 pacientes com HIV corriam o risco de ter o tratamento interrompido depois que um infectologista pediu afastamento do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e a instituição entraram, nesta sexta-feira (14), em um acordo para substituir o médico.
O Hucam é de responsabilidade federal, mas o infectologista era cedido pela Sesa. O médico que se afastou em julho atendia 500 das 2000 pessoas com HIV que fazem tratamento no Hucam. Segundo o hospital, a previsão é de que as consultas sejam remarcadas já a partir da próxima semana.
O médico tinha deixado o cargo em julho, mas até a quinta-feira (13), a secretaria não tinha dado um prazo para fazer a substituição. A pasta alegava que o hospital não tinha solicitado oficialmente um novo infectologista. Já o Hucam garantiu que fez, sim, o pedido em uma reunião no dia 16 de julho, que contou, inclusive, com a presença da Coordenação Estadual de DST Aids da Sesa, da chefia do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica e da subsecretaria de Estado da Saúde para assuntos de Regulação e Organização da Atenção à Saúde.
Os termos da reunião foram inclusive relatados em Nota Técnica do dia 30 de julho, assinada pela coordenadora Estadual de DST Aids da Sesa e endereçada à chefe do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da mesma secretaria, em que foi ratificado o pedido por um infectologista, complementou o Hucam em nota enviada à reportagem na quinta-feira (13).
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