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Escola de Linhares fica em prédio provisório cheio de problemas

Escola de Linhares fica em prédio provisório cheio de problemas

Pais de alunos reclamam que a escola Pluridocente de Humaitá tem goteira, alagamento, paredes com lodo e mofo, além de esgoto que suja a areia onde crianças brincam

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 22:08

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Escola de Humaitá, em Linhares, apresenta diversos problemas, inclusive um buraco próximo ao telhado. (Captação de imagem)

Apenas duas salas de aula para atender 80 alunos. Alagamentos nos dias de chuva. Paredes com lodo e mofo. Esgoto que vaza na área de lazer. Buraco na parede, próximo ao telhado. Freezer dentro de uma sala de aula, porque não cabe na cozinha. Esses são alguns dos problemas enfrentados pelas crianças que frequentam a Escola Pluridocente de Humaitá, distrito de Linhares, na região Norte do Estado. Cansados da situação, pais dos estudantes e moradores da região pedem que os problemas sejam resolvidos.

A maior reclamação dos pais é em relação aos dias de chuva. “Quando chove tem goteira dentro da sala. Molha tudo e as crianças ficam no cantinho da sala para tentar não se molhar”, contou uma mãe de aluno, Núbia de Oliveira.

Outro problema é que o prédio não tem muro e nem cerca de proteção. “Aí vem cachorro, gato e faz de tudo na areia ao redor da escola [onde ficam os alunos no recreio e em atividades]. Já era para ter algo bem feito para as crianças brincarem”, afirmou o motorista Reginaldo Alves.

O secretário da Associação de Moradores de Humaitá, Charles Petersen, disse que o prédio onde a escola funciona é provisório, mas funciona há mais de 10 amos. “A escola vive em estado de calamidade e não consegue comportar os alunos. O melhor seria demolir e construir uma nova, porque tem goteira, a área de lazer fica tomada pela água da chuva e alaga o pátio, a areia está suja por causa de animais, tem muitos alunos em duas salas pequenas – sendo que uma sala é provisória –, fora que o esgoto cai na área onde as crianças brincam, não tem geladeira e o freezer fica na sala de aula”, elencou.

Freezer que armazena os alimentos para a merenda fica na sala de aula. (Imagens: Juliano Gomes)

Charles afirmou que a associação esteve no Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) da localidade para ver se seria possível transferir os alunos da Pluridocente enquanto uma reforma não é realizada. “Mas não tem espaço, porque no Ceim são só duas salas de aula também, que mal comportam os alunos que já estão lá. Nossa sugestão foi um remanejo dos estudantes para uma escola contêiner, só enquanto o colégio estiver em obras. Mas não tivemos uma resposta”, reclamou.

No entanto, o secretário da associação contou que na tarde desta terça-feira (18) uma equipe de engenheiros da prefeitura esteve em Humaitá e realizou novas medições na escola após a TV Gazeta Norte divulgar uma reportagem no jornal ES1 mostrando a situação do colégio. “Mas não é a primeira vez que a equipe vem aqui. Queremos que a situação desses alunos seja resolvida o mais rápido possível”, pediu Charles.

O OUTRO LADO

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Procurada, a Secretaria Municipal de Educação informou em nota que tem conhecimento das condições da escola Pluridocente de Humaitá e sabe da necessidade de manutenção do prédio. Disse, ainda, que a comunidade não aceitou a transferência dos alunos para um Ceim da região, o que considera fundamental para o início das obras na unidade de ensino. Porém, a secretaria afirmou que as obras de manutenção serão realizadas durante o período de férias, no início de dezembro.

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