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Piscina de prédio onde criança morreu em incêndio é esvaziada

Piscina de prédio onde criança morreu em incêndio é esvaziada

Quitinete incendiada fica abaixo da estrutura, que poderia ceder. Defesa Civil esclarece que não há risco de desabamento total do prédio, apenas da área da quitinete

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 14:56

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Por causa do peso estrutural, piscina na cobertura de prédio precisou ser esvaziada. (Reprodução/GoogleMaps)

Uma nova perícia aconteceu na manhã desta quarta-feira (19) no prédio localizado entre a Rua Carmélia de Souza e a Avenida Adalberto Simão Nader, no bairro República, em Vitória, em que, após um incêndio em uma quitinete, uma criança de 4 anos morreu, no final da manhã desta terça-feira (18).

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Vitória Jhonatan Jartorno, uma piscina de quase 20 mil litros está sendo esvaziada pelo proprietário do imóvel para evitar risco de desabamento, já que a quitinete incendiada fica abaixo da estrutura, que foi danificada pelo fogo.

"Identificamos uma piscina de aproximadamente 20 mil litros que acarreta um sobrepeso muito grande na estrutura que foi danificada por causa do incêndio. Então já identificamos esse problema e orientamos o proprietário o esvaziamento imediato", explica Jhonatan.

Como ficou o apartamento após incêndio

SEM ALVARÁ

O coordenador afirma que a energia do prédio está desligada por danos devido ao incêndio, que facilita o risco de curto circuito em toda a fiação. O prédio permanece interditado por conta do incêndio e também por outros problemas identificados pela Defesa Civil. 

"O prédio vai permanecer interditado em sua totalidade porque existem outras irregularidades, como a falta de alvará do Corpo de Bombeiros, licenciamento da prefeitura e a parte elétrica está muito irregular", afirma o Jhonatan.

A perícia esclarece que no prédio existem 21 quitinetes e dois apartamentos na cobertura, e que os inquilinos foram orientados pela Defesa Civil a rescindirem os contratos e procurarem outro lugar para morar por conta de todas as irregularidades encontradas.

RISCO DE DESABAMENTO

O coordenador da Defesa Civil, Jhonatn Jantorno, esclarece, ainda, que não há risco de desabamento total do prédio e nem danos para estruturas vizinhas. O que poderia acontecer, segundo ele, seria um desabamento parcial da região da piscina que fica acima da quitinete que foi atingida pelo fogo.

"A questão do esvaziamento da piscina é aliviar o sobrepeso para eliminar o risco de desabamento dessa laje que foi comprometida. Não existe esse risco de colapso total da edificação, existe o risco de desabamento parcial da região da piscina, que é localizada imediatamente em cima do local do incêndio. Se acontecesse um colapso, as edificações ao lado não seriam atingidas", conclui. 

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Com informações de Eduardo Dias

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