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Por 11 x 1, Câmara de Linhares aprova estadualização do HGL

Por 11 x 1, Câmara de Linhares aprova estadualização do HGL

A aprovação era necessária para a transição de gestão da unidade, que passará de municipal para estadual

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 00:50

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(Amabily Caliman)

Por onze votos favoráveis e um contra, o processo de estadualização do Hospital Geral de Linhares foi aprovado na Câmara na noite desta segunda-feira (24). A aprovação era necessária para a transição de gestão da unidade, que passará de municipal para estadual.

Conforme publicado no Gazeta Online no início deste mês, o secretário de Estado da Saúde Pública, Ricardo de Oliveira disse que o pedido de transferência de gestão foi do próprio prefeito da cidade, Guerino Zanon. "Há dois anos existia essa conversa. Hoje o custo do hospital é de R$ 28 milhões por ano. Pesa muito no orçamento de Linhares. É uma valor muito alto para qualquer município", explicou.

Atualmente, na gestão municipal, o HGL possui 90 leitos, pronto-socorro 24 horas com média de 20 mil atendimentos por mês, sendo 250 mil por ano. Com a mudança, o Estado pretende ampliar o número de leitos para 152, sendo cinco deles na Unidade de Terapia Intensiva para adultos.

O objetivo, de acordo com o Governo, é regionalizar o atendimento à saúde, desafogando os serviços da Região Metropolitana e reduzindo o deslocamento de pacientes da região Norte para a Grande Vitória. "Queremos permitir que as pessoas sejam atendidas perto de casa, que não precisem se deslocar tanto para a Região Metropolitana", afirmou o secretário.

A promessa é de aumentar a oferta de consultas e exames, reduzindo o tempo de espera. De acordo com o governo, as mudanças seriam capazes de resolver até 95% dos problemas de saúde da população na região.

INVESTIMENTOS

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A Secretaria de Saúde afirmou que mudanças estruturais deverão ser feitas para que o hospital atenda com capacidade total, no entanto não precisou quanto deverá ser investido no local. "Saberemos o valor uma vez que começarmos efetivamente a gerir o hospital", disse Ricardo de Oliveira.

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