> >
Veja as dicas para reforçar os estudos a seis semanas para o Enem

Veja as dicas para reforçar os estudos a seis semanas para o Enem

Hora é de focar a revisão e resolver questões de anos passados

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 13:14

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Alunos da Escola Clóvis Borges Miguel se preparam para a prova do Enem, atentos às redes sociais do Inep para "captar" possíveis temas da Redaçã. (Sullivan Silva)

A seis semanas da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 4 e 11 de novembro, chegou a hora de intensificar os estudos. Para isso há diversas estratégias: realizar a maior quantidade de exercícios das edições anteriores da prova para fixar o que aprendeu, ver vídeoaulas na internet e até participar de aulões e simulados.

Na reta final a dica de professores dos cursinhos é unânime: de planejamento de tempo e a realização de atividade físicas para aliviar a tensão e a ansiedade. Para quem estuda desde o início do ano, a orientação é não perder o foco.

“O aluno que ainda faz algum curso tem que chegar em casa e revisar as matérias das aulas. Isso faz parte do aprendizado normal. E o outro período ele deve tirar para a revisão”, salienta o diretor do UP James Scandian. Ainda segundo James, na hora da revisão o aluno não precisa realizar novos exercícios, apenas estudar as questões já resolvidas por ele considerando o peso de que cada área do conhecimento terá para o curso que vai se inscrever.

“No horário de revisão ele tem que considerar dois aspectos: aquilo que tem mais peso na prova de acordo com o curso que ele tem interesse, e o outro é considerar os tópicos que ele tem mais dificuldade”, afirma James.

A estudante Júlia Candeia Lima, 17, é aluna do terceiro ano do ensino médio, e segue esse planejamento. Com a nota do Enem ela vai concorrer às vagas do curso de Letras da Ufes e, por isso, revisa mais os conteúdos da área de Humanas como Português, Literatura e Redação.

Vinícius Marlon de freitas, 17, está atento à revisão das disciplinas das áreas de Exatas, mas não deixa as outras de lado. “Estou focando mais na área de Linguagens para conseguir média maior, porque mesmo elas não tendo um peso muito forte para o curso que quero, elas vão me ajudar no critério de desempate”, avalia o estudante que quer uma vaga em Matemática.

Ainda segundo os professores, a revisão dos conteúdos é essencial para praticar a interpretação das questões que são apresentadas de forma contextualizada na prova. E a dica é verificar os exercícios resolvidos e comentados em sites e vídeos no Youtube.

“Rever essas questões faz com que o aluno entenda o modelo da prova, como ela é elaborada, todo o sistema de texto-base e pergunta. Também vale o foco nos assuntos recorrentes que não vão faltar”, destaca o professor de química e youtuber, Guilherme Vargas.

A estudante Luísa Abelha, 16, quer cursar Fisioterapia e recomenda a estratégia para quem reservou as últimas semanas para estudar. “Geralmente faço alguns simulados das provas anteriores e o que eu mais tenho dúvida procuro ver uma vídeoaula a respeito da matéria para ter mais conhecimento”, disse.

Outra dica dos professores é participar de aulões de revisão que serão oferecidos por cursinhos pré-vestibular. Há opções pagas e gratuitas. A Sedu também irá oferecer aulões em diversas escolas do Estado.

TREINO E ATENÇÃO AOS TEMAS PARA SE DAR BEM NA REDAÇÃO

Além das 180 questões de múltipla escolha divididas em quatro áreas do conhecimento – Ciências Humanas, Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza e Matemática – um dos pontos altos do Enem é a Redação. Nela, o candidato tem que escrever um texto dissertativo, de forma contextualizada e de acordo com o tema proposto.

A Redação tem peso grande nos processos seletivos para o ensino superior. É fundamental treinar a prática da escrita e ficar atento aos diversos assuntos debatidos na sociedade.

A dica dos estudantes do terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Clóvis Borges Miguel, em Serra-Sede, é de acompanhar e rever os assuntos postados nas redes sociais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep)

“Eles (Inep) dão muitas dicas do que pode cair. Ano passado falaram que seria o primeiro Enem em libras que a prova se tornaria mais acessível para pessoas com deficiência auditiva. No final, o tema foi sobre a inclusão dos surdos no sistema educacional”, relembra o aluno Vitor Gabriel da Vitória Ferreira, de 18 anos.

Com base no que viram nas redes sociais este ano, os estudantes desconfiam que o tema da redação seja preconceito linguístico. “O Inep está reforçando isso. Eles postam várias tirinhas com algumas gírias de alguns estados e reforçam essa ideia do preconceito pela forma que a pessoa fala”, pontua o estudante Vinícius Marlon de Freitas, de 17 anos.

Preparação

Para a professora de redação do UP de Vitória Ana Paula Gomes de Oliveira, o aluno tem que estar preparado e ter um repertório cultural amplo. A dica na fase final é praticar a escrita da estrutura textual, dissertação argumentativa, exposição de opiniões e propostas de soluções dos problemas apresentados no tema.

“A Redação é resultado da somatória de conteúdo que o aluno aprendeu no ensino médio, com o domínio da norma culta da Língua Portuguesa, domínio do tema e diálogo com outras áreas do conhecimento, além de coerência e coesão”, explicou a professora Ana Paula.

VÍDEO

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais