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Tartarugas mortas são encontradas em rede na Baía de Vitória

Tartarugas mortas são encontradas em rede na Baía de Vitória

Além das tartarugas, arraias, caranguejos e outros peixes morreram presos à rede de aproximadamente 300 metros

Publicado em 14 de outubro de 2018 às 15:24

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Fiscalização retira rede clandestina de Vitória com tartarugas mortas. (Luciano Assis Oliveira)

Duas tartarugas, cinco arraias e diversos peixes e caranguejos foram encontrados mortos presos a uma rede clandestina próximo à Ilha do Frade, na Baía de Vitória. Equipe de fiscalização da Prefeitura de Vitória (PMV) removeu o aparelho de captura de cerca de 300 metros na manhã deste domingo (14), durante uma patrulha. Os autores do crime ambiental não foram localizados.

Segundo Luciano Assis Oliveira, agente de proteção ambiental da PMV que participou da ação, esses flagrantes são rotineiros na Capital. "No fim da semana passado nós encontramos uma situação parecida em Santo Antônio, também em Vitória. Nesses casos o autor não foi identificado, mas quando o agente identifica o infrator, é feita a apreensão, lavrado o autor de infração e emitida notificação de crime ambiental", explica.

Luciano esclarece que essas redes são armadas, geralmente, para capturar apenas peixes. Mas, como são extensas, acabam capturando muitos outros animais marinhos. "Na área em que nós a encontramos hoje, inclusive, ela não poderia estar de jeito nenhum, porque é uma área de preservação ambiental de tartarugas. Nesse caso, só seria permitida a pesca com a 'tarrafa', que é um outro tipo de rede, mas que é jogada e retirada na hora", exemplifica.

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O agente frisa que a rede que foi localizada neste domingo (14) deve ter sido colocada no mar na noite deste sábado (13). A rede de pesca de esfera, como é chamada, igual ao modelo encontrado pela patrulha nesta manhã (14) é de uso proibido por lei federal e municipal.

ANÁLISES E BIÓPSIA

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Os animais recolhidos pelos agentes da PMV, agora, serão encaminhados para o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram). Lá, os corpos das tartarugas, arraias, peixes e caranguejos passarão por exames, biópsia e serão analisados.

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