A chuva que atingiu os últimos quatro dias em Vitória é maior do que o previsto para novembro. A expectativa da Defesa Civil Municipal era de 180 milímetros no mês inteiro, mas só essa semana já foram contabilizados 220 milímetros de chuva na Capital.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Jonathan Jantorno Rocha, seis mil pessoas estão em situação de risco iminente de deslizamento de terra. Desse total, 150 casos requer uma atenção maior por parte das autoridades.
Nós temos quatro dias de chuva que computamos acima de 200 milímetros de água. Se essa chuva tivesse caído ao longo de todo o mês, a população não teria nenhum impacto. Os deslizamentos não iriam acontecer. O problema é o curto espaço de tempo com intensidade de chuva muito forte, explicou Jonathan.
ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO
Apesar das ruas e avenidas terem ficado alagadas em Vitória nos últimos dias, o secretário municipal de Serviços Urbanos, Leonardo Amorim Gonçalves, disse que as estações de bombeamento estão em pleno funcionamento na
.
Segundo ele, não houve volume de água suficiente para que todas as bombas funcionassem. Nesta quinta-feira (8) o pico máximo foi de 16 bombas funcionando. Nós temos a disponibilidade de 26 bombas espalhadas em seis estações, explicou.
Ainda de acordo com o secretário, o acúmulo de água nas ruas aconteceu devido ao volume de chuva em um curto espaço de tempo. O escoamento acontece de forma normal, mas aí vem uma chuva que a capacidade de escoamento naquele momento é abaixo ao volume de água que está descendo. Com a maré baixa, os pontos de alagamentos em Vitória ficam totalmente secos entre 20 a 40 minutos.
Para combater essa situação de pontos de alagamentos em Vitória, a prefeitura conta com um reservatório na Enseada do Suá, embaixo do Hortomercado.
Segundo Leonardo, o espaço tem capacidade de acumular 30 milhões de litro de água. Esse reservatório é justamente para evitar alagamentos em toda aquela região da Maruípe. No passado, a Praça do Eucalipto, por exemplo, ficava uma piscina. A água que causava aquele efeito agora fica dentro desse reservatório. Na medida em que as nossas estações vão funcionando, vão bombeando a água para ser liberada na maré.
Na última quarta-feira (7), foi registrado que o reservatório teve toda a capacidade utilizada. Depois de 50 minutos, a vazão aconteceu de forma normal, segundo o secretário. Nesta sexta-feira (9), o espaço está 10% a 15% ocupado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta