Para conhecer o impacto da alta dos combustíveis para o orçamento, o consumidor precisa anotar todas as despesas que tem com o abastecimento. O resultado pode ser crucial para uma mudança de comportamento, que é deixar de andar cada vez menos de carro para usar mais a moto. Quem faz essa troca pode ver as despesas com combustível caírem dois terços.
Segundo a tabela de consumo 2018 do Inmetro, um veículo que esteja na faixa A, com menor consumo de combustível, e movido apenas a gasolina, para cada um litro de gasolina pode chegar a percorrer até 10,9 km na cidade ou até 14,2 km na estrada. Já no caso dos carros com sistema flex, também com classificação A, com um litro de gasolina daria para rodar até 14,2 km na cidade e até 15,7 km na estrada.
Porém, as motos tem o consumo de gasolina muito menor. Alguns modelos desse veículo podem chegar a percorrer até 50 km por litro. Ou seja, uma moto pode rodar uma distância até três vezes maior por litro de gasolina do que um carro.
Segundo dados do Detran, 1,8 mil pessoas que tiraram habilitação apenas para moto, categoria A.
No Estado o número de motos quase dobrou em 10 anos, passando de 279,63 mil, em 2008, para 549,19 mil, até agosto deste ano. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), já são mais de 26,78 milhões de motocicletas circulando em todo o país.
Ainda segundo a associação, no ano passado o Brasil produziu mais de 2,5 milhões de bikes e 880 mil motos, sendo o 4º maior produtor de bicicletas e o 8º maior do mundo.
Ainda, entre quem busca economia, há aqueles que optam por trocar o consumo da gasolina pelo de energia elétrica. De acordo com Paulo Colabelo, proprietário de uma loja de bikes, na Praia do Canto, em Vitória, a procura aumentou, mas em especial pelas elétricas.
O público que está buscando as bikes elétricas aumentou, têm muitas mães levando criança para a escola com ela. Eles compram para tentar parar de andar de carro. Começam com um passo curto para ver se gostam da experiência das bikes e depois passam para as tradicionais, diz.
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