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Corpo de mergulhador é encontrado por amigos em Guarapari

Corpo de mergulhador é encontrado por amigos em Guarapari

O corpo de Flávio Schneider Matos, 35 anos, estava a cerca 21 milhas da orla de muquiçaba, em guarapari, de onde saíram sexta-feira e 14 milhas da orla de Anchieta

Publicado em 4 de novembro de 2018 às 23:56

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Flavio Matos Schneider, de 35 anos, está desaparecido no mar desde a noite desta sexta-feira (02). (Reprodução)

O mergulhador Flávio Schneider Matos, 35 anos, desaparecido havia dois dias, não sobreviveu ao último mergulho. O corpo foi localizado pelos amigos que estavam com Flávio na última sexta-feira (02), dia do desaparecimento, a cerca 21 milhas da orla de Muquiçaba, em Guarapari. De acordo com um dos mergulhadores, foi preciso mergulhar para resgatar o corpo de Flávio, que estava a 28 metros de profundidade.

Além das buscas realizadas pela Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), o grupo de mergulhadores amigos de Flávio procuravam o amigo desde a última sexta-feira. "Nós nos sentimos na obrigação de procurar. Estávamos com ele, vimos o sofrimento da família. As buscas da Capitania eram interrompidas, mas nós continuávamos", disse o dono do barco usado nas buscas, Moacir Cirino Barbosa Júnior, 54.

Os amigos acreditam que foi uma fatalidade, já que Flávio era um mergulhador experiente. "Ele deve ter passado mal. Mergulhamos com canudo, ele pode ter prendido a respiração por muito tempo e apagou", contou o amigo, que mergulha desde os 14 anos. 

Os companheiros de Flávio ainda desabafaram. "É muito dolorido retirar um amigo do fundo do mar. Estávamos procurando, mas tínhamos a esperança de encontrá-lo com vida. Era nosso amigo de muito tempo", afirmou Moacir.  

De acordo com a Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), as buscas só acontecem durante o dia, e por isso elas foram encerradas no fim da tarde deste domingo (4).

O desaparecimento de Flávio havia sido  divulgado pela Capitania nas estações costeiras em toda área capixaba, com o objetivo de alertar todos que estivessem navegando na região. O Navio-Patrulha "Gurupi" foi acionado para auxiliar nas buscas.

Equipes da Polícia Civil e da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES) foram informadas e seguiram para o local. 

O DESAPARECIMENTO

O mergulhador desapareceu no mar de Anchieta, na última sexta-feira (02). O homem mergulhava nas proximidades da Plataforma Petrolífera MOP1, localizada a cerca de 26 km da costa do município de Anchieta, Sul do Estado.

Segundo a Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), Flávio estava em uma embarcação com mais duas pessoas. Ao constatarem a ausência do mergulhador, a equipe procurou Flávio, mas não obteve sucesso. A Capitania foi acionada e realiza buscas na região desde o dia do desaparecimento.

De acordo com informações divulgadas pelo Portal 27, Flávio é mergulhador experiente e há 15 anos praticava este tipo de atividade. Na madrugada do dia 2, ele saiu com os amigos para o alto mar. A viagem dura cerca de quatro horas e depois de passar o dia mergulhando, a equipe resolver voltar para a costa, por volta das 16 horas. Flávio decidiu dar um último mergulho, mas não foi mais visto.

"Os amigos fizeram diversas buscas e ficaram no local até 18 horas procurando, mas nenhum sinal dele. Como o combustível estava acabando e já estava escuro, eles tiveram que voltar para a costa", relatou a cunhada de Flávio, Steicy Chácara Gegenheimer ao Portal 27.

As causas e responsabilidades sobre o fato serão apuradas em inquérito a ser instaurado pela Marinha do Brasil.

BUSCAS

No último sábado (3), a esposa do mergulhador, Mariane Rodrigues Paiva, informou ao Gazeta Online que a Capitania encerrou às buscas por volta de 17 horas. "Eles realizaram buscas com helicóptero e lancha e não encontraram nada. Por ser muito distante, 20 km da costa, encerram as buscas para irem embora".

O trabalho continuou na manhã deste domingo (04). De acordo com Mariane, as buscas aconteceram na região de Itaipava, Itaoca e Marataízes. "A correnteza pode ter puxado para esses lados. As buscas com os mergulhadores só serão liberadas daqui a três dias, para hipótese realmente de morte", explicou.

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