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'Fez exame horas depois e estava bêbado', diz Contarato sobre Dondoni

"Fez exame horas depois e estava bêbado", diz Contarato sobre Dondoni

Fabiano Contarato presidiu o inquérito da Polícia Civil sobre o caso

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 16:03

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Fabiano Contarato foi o campeão de votos no Estado. (Fernando Madeira)

Senador eleito pelo Espírito Santo, o delegado Fabiano Contarato prestou depoimento como testemunha de acusação no julgamento do comerciante Wagner José Dondoni de Oliveira, no Fórum de Viana, na manhã desta segunda-feira (05).

Contarato, que presidiu o inquérito da Polícia Civil sobre o caso, falou sobre a prisão de Dondoni, que foi detido em flagrante e, ao término do inquérito, decidiu por indiciá-lo por homicídio consumado e tentado por dolo eventual - a pessoa assume o risco de praticar o crime, mesmo sem querer efetivamente o resultado.

Segundo a testemunha, Dondoni estava na boate Lua Azul (Guarapari), onde ingeriu bebida, se recusou ao bafômetro, mas fez o teste no Departamento Médico Legal (DML) e estava acima do limite. "Fez exame muitas horas após o acidente e estava bêbado".

Aspas de citação

Saiu da boate, em alta velocidade, quase atingiu um ambulância, foi alertado para não continuar, mas seguiu em frente, depois causou outro acidente e, por fim, atingiu a família do Ronaldo. Pedi a prisão temporária, ele foi preso

Fabiano Contarato
Aspas de citação

Depois o Ministério Público pediu a prisão preventiva.

DOCUMENTO FALSO

Contarato relatou que Dondoni disse que bebeu, que estava cansado e que cochilou ao volante. "Ele usou uma carteira de identidade falsa. Rasgou dentro do presídio. Quando estava detido a recuperamos no lixo e mandai examiná-la. Se envolver em um acidente, todos estamos sujeitos a este tipo de fatalidade. Mas o acusado bebeu, tinha um carro de poder ofensivo maior. Isto não é mera fatalidade".

O delegado contou que Dondoni afirmou na época que estava comemorando o aniversário da mãe dele, mas Contarato comprovou que era mentira. "Ela faz aniversário em outra data".

Os fatores do indiciamento, indicados por Contarato, foram: bebida, potencial ofensivo do veículo, estava na boate, ziguezagueando na pista, fugiu de dois acidentes e causou um terceiro acidente com vítimas. "Ele já tinha sido condenado por furto, não colaborava com a investigação, mentiu para a policia".

JUIZ

No depoimento, o juiz afirmou que Dondoni não está sendo julgado por documentos falsos nem pelos demais acidentes. Completou dizendo que só pode ser julgado o que está na pronúncia - a decisão judicial que o levou à Júri Popular.

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Com informações de Vilmara Fernandes

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