> >
27 municípios capixabas em alerta de dengue, zika e chikungunya

27 municípios capixabas em alerta de dengue, zika e chikungunya

Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Viana e Guarapari estão na lista. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti de 2018

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 12:30

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
O pernilongo Culex quinquefasciatus que, como o Aedes, é comum em áreas urbanas. (Wikimedia Commons)

Dos 78 municípios capixabas, 27 estão em situação de alerta para surto de dengue, zika e chikungunya. Entre eles, Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Viana e Guarapari. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, divulgado pelo Ministério da Saúde.

Um outro município do Estado, Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo, apresenta um nível mais crítico de infestação do mosquito e está em situação de risco, com um índice de mais de 4% de imóveis com focos do mosquito.

Vitória está entre as doze capitais do país em situação de alerta. Todas as formas de coleta de dados ocorreram no período de outubro e novembro deste ano.

Confira a lista de municípios em alerta

ALERTA

Afonso Cláudio

Águia Branca

Aracruz

Bom Jesus do Norte

Cachoeiro de Itapemirim

Cariacica

Colatina

Conceição da Barra

Guarapari

Ibatiba

Iconha

Iúna

Jerônimo Monteiro

Laranja da Terra

Linhares

Marilândia

Montanha

Pinheiros

Presidente Kennedy

Santa Teresa

São Mateus

Serra

Sooretama

Viana

Vila Pavão

Vila Velha

Vitória

RISCO

Pedro Canário

MAIS DE 500 CIDADES TÊM RISCO DE SURTO

Mosquito Aedes aegypti. (Arquivo)

Pelo menos 504 municípios brasileiros registram alto índice de infestação pelo Aedes aegypti e apresentam risco de surto para doenças transmitidas pelo vetor – incluindo dengue, zika e chikungunya.

Dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Ministério da Saúde revelam que, das 5.358 cidades que realizam algum tipo de monitoramento do mosquito, 1.881 estão em situação de alerta, enquanto 2.628 apresentam índices considerados satisfatórios.

CAPITAIS

O mapa da dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), mostra que, das 27 capitais em todo o país, Palmas (TO), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto não apenas de dengue, mas também de zika e chikungunya.

Outras 12 capitais, de acordo com o estudo, registram situação de alerta: Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Já Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE) têm índices considerados satisfatórios. Natal (RN) e Porto Alegre (RS) fizeram a coleta de dados por armadilha – metodologia utilizada quando a infestação pelo mosquito é muito baixa ou inexistente.

CRIADOUROS

Além de identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, o levantamento revela quais os principais tipos de criadouros por região. No Nordeste, por exemplo, o armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril e tina, foi o principal tipo identificado.

No Sudeste, o maior número de depósitos encontrados foi em domicílio, caracterizados por vasos e frascos com água e pratos e garrafas retornáveis. Já nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sul, predominou o lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.

DENGUE

Dados do ministério apontam que, até 3 de dezembro, foram notificados 241.664 casos de dengue em todo o país – um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232.372 casos). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos para cada 100 mil habitantes.

Em relação ao número de óbitos causados pela doença, a queda é de 19,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 176 mortes em 2017 para 142 neste ano.

CHIKUNGUNYA

No mesmo período, foram notificados 84.294 casos de chikungunya no Brasil – uma redução de 54% em relação ao mesmo período de 2017 (184.344 casos). A taxa de incidência da doença é de 40,4 casos para cada 100 mil habitantes.

Em relação ao número de óbitos, a queda é de 81,6% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 191 mortes em 2017 para 35 neste ano.

ZIKA

Os números mostram ainda que, até 3 de dezembro, foram notificados 8.024 casos de zika em todo o país – uma redução de 53% em relação ao mesmo período de 2017 (17.025 casos). A taxa de incidência é de 3,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Este vídeo pode te interessar

Este ano, foram registrados quatro óbitos causados pelo vírus Zika.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais