A Prefeitura de Vitória decidiu remover três castanheiras, localizadas na Avenida Saturnino de Brito, próximo à Praça dos Desejos, na Praia do Canto. As árvores foram envenenadas e não é possível recuperá-las, mas novas espécies serão plantadas no local.
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), a hipótese mais provável é que as árvores tenham sido envenenadas por moradores da região que viam nas plantas um empecilho para ter acesso à vista do mar da janela de casa. Para matar as árvores, a pessoa fura o tronco com broca e aplica o veneno direto no caule da planta.
"Nós estamos retirando e plantando novas árvores no local; algumas árvores estão com problemas na sua vida orgânica - tratamos e recuperamos. Quanto as árvores envenenadas, encontramos um furo no caule, nas proximidades da raiz. Injetaram veneno e não há mais chance alguma de recuperação", lamentou Luiz Emanuel Zouain da Rocha.
Ainda segundo o secretário, em 2018, cerca de duas mil árvores foram plantadas em Vitória, enquanto pelo menos dez foram envenenadas. Quem coloca veneno em árvores comete crime ambiental e pode ser preso.
"Se identificar é crime ambiental gravíssimo, dá cadeia. Não é comum, mas só esse ano foram pelo menos dez árvores envenenadas. A gente planta uma árvore e fica cuidando dela, para garantir que possam crescer e nos proteger do calor e da poluição. Aí depois alguém vem e envenena, isso é criminoso. Vamos retirar as três castanheiras e plantar novas espécies ali. Infelizmente vai demorar algum tempo para ter novas árvores frondosas no lugar. O cinturão verde na cidade é fundamental para vida das pessoas", informou.
O secretário aproveitou para pedir ajuda da população para identificar quem envenenou as árvores. "Queremos identificar quem foi; estamos com um plano audacioso de tornar a nossa capital a mais arborizada do Brasil. O laudo dessas árvores foi feito pela Gerência de Áreas Verdes e será enviado para a Polícia Ambiental e Delegacia de Crimes Ambientais, que eu espero que trabalhe o tempo inteiro para tentar identificar o autor deste crime", concluiu o secretário.
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