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Greve dos rodoviários: passageiros esperam até duas horas por ônibus

Greve dos rodoviários: passageiros esperam até duas horas por ônibus

O que mais foi visto nas ruas: pontos cheios e ônibus passando direto sem pegar passageiros por causa da superlotação

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 23:57

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(Patrícia Scalzer)

Com apenas 70% dos ônibus circulando entre às 17h e 20h, os passageiros tiveram muita dificuldade na volta para casa. O que mais foi visto nas ruas: pontos cheios e ônibus passando direto sem pegar passageiros por causa da superlotação.

Apesar da Justiça ter determinado a circulação de 70% da frota nos horários de pico e 50% nos demais horários, o GVBus, o sindicato patronal, afirma que essa decisão foi descumprida pelos rodoviários. O Sindirodoviários nega a informação e afirma que a decisão da Justiça foi cumprida de forma integral

A empregada doméstica Maria Inês, 52 anos, já aguardava havia mais de duas horas pelo coletivo no início da noite desta segunda no ponto de ônibus em frente à Assembleia Legislativa. “Passou um Terminal de Campo Grande, mas estava superlotado”, disse.

Joelma e a irmã, Gilsandra. (Patrícia Scalzer)

No centro da Capital a situação não foi diferente. A cabeleireira Joelma Teles já esperava havia 40 minutos pela ônibus que ia para o Terminal de Itacibá. “Estão muito cheios. Demorado e cheio. Tem alguns que até dá para entrar, mas quando chega mais à frente ele enche tanto que não dá nem para respirar direito dentro dele”.

O estudante Arthur Lopes estava havia mais de uma hora no ponto da Avenida Jerônimo Monteiro, Vitória, esperando por algum coletivo que passasse no Terminal de Jardim América. “Não tem como entrar no ônibus. Eles passam todos cheios, já estou aqui há mais de uma hora”, afirmou.

Por nota, o GVBus informou que está à disposição para negociar com o Sindirodoviários uma proposta que seja factível diante da situação econômica pela qual passa as empresas do setor.

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Disse também que lamenta a decretação da greve, que tanto prejudica a população da Grande Vitória, em especial, por se tratar de um período de compras natalinas.

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