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Ônibus são apedrejados e têm pneus furados, afirma GVBus

Ônibus são apedrejados e têm pneus furados, afirma GVBus

De acordo com o sindicato, 11 ônibus foram apedrejados, outros tiveram pneus furados e algumas garagens estão com as saídas bloqueadas

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 13:35

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Terminal de Itacibá, em Cariacica. (Kaique Dias)

Com a paralisação dos rodoviários nesta terça-feira (4), além do não funcionamento da maioria da frota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) afirma que 11 ônibus foram apedrejados e outros tiveram pneus furados, além disso, algumas garagens estariam com as saídas bloqueadas. Não há informação ainda sobre quem estaria ligado aos ataques.

O GVBus alega ainda ter sido pego de surpresa com a atitude dos rodoviários de não circularem com os coletivos na manhã desta terça-feira (04), segundo dia de greve. Por nota, o GVBus afirma que nem 10% dos ônibus saíram das garagens, o que comprometeu o atendimento à população.

De acordo com o GVBus há uma reunião de mediação marcada para esta quarta-feira (05), às 13h30, e, por isso, não há razão para a radicalização do movimento grevista.

"O GVBus foi pego de surpresa nesta madrugada. Nem 10% dos ônibus saíram das garagens, o que comprometeu todo o sistema, e como consequência, o atendimento à população. Situação que deixa claro que a determinação judicial não está sendo cumprida pelo Sindirodoviários, que mais uma vez surpreende os passageiros, impedindo seu direito de ir e vir, e demonstra não ter nenhum respeito às decisões judiciais", diz a nota.

PEDIDO DE ILEGALIDADE

Nesta segunda-feira (03), o GVBus entrou com o pedido de ilegalidade da greve. Por determinação da Justiça, 70% dos ônibus deveriam circular nos horários de pico (de 6h às 9h e de 17h às 20h) e 50% nos demais horários. O descumprimento da determinação acarreta em multa de R$ 200 mil por dia.

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"Desde ontem (segunda-feira) as empresas entraram com uma petição de descumprimento da liminar expedida pela justiça, e o TRT-ES já está mediando a negociação, tanto que marcou uma reunião para amanhã, às 13h30. Por isso, não há motivos para essa radicalização. Desde o início nos colocamos à disposição dos trabalhadores para discutir uma proposta coerente com a realidade, inclusive, não medimos esforços para aumentar a oferta de reajuste inicial. Lamentamos mais uma vez a posição do Sindirodoviários e esperamos que em breve esse impasse seja resolvido", encerra a nota.

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