Um sonho, um plano, um projeto. Independentemente da definição, a felicidade pela sua realização não tem medida. E para muitos 2019 será o ano de concretizar, pela primeira vez, tudo o que foi desejado.
É assim para a telefonista Mariana Teresa da Costa Oliveira, 29 anos. Grávida do primeiro filho, o desejo da maternidade está na sua memória desde a infância. Mas, até o resultado do teste dar positivo, não foi fácil.
Primeiro que, logo depois de se casar com Marcel, mudou-se do interior de Minas Gerais para o Espírito Santo e, ao se ver longe das origens, sentiu-se insegura para ter filhos sem o suporte da família.
No entanto, o que mais afetou Mariana foi descobrir que tinha endometriose um distúrbio que, entre outros problemas, provoca dificuldades para engravidar.
Iniciei o tratamento para o problema e, nesse período, eu não poderia engravidar. Mas, de uns dois anos para cá, o desejo de ser mãe foi ficando cada vez mais forte no meu coração, e eu falei com o médico que queria parar o tratamento. Só que ele pediu para eu esperar mais um pouco, e só me liberou neste ano, conta.
Desde janeiro, Mariana tentava engravidar, mas apenas em agosto veio a resposta que tanto sonhou: estava esperando um bebê. Viajei de férias e não fiquei ansiosa, controlando período fértil, essas coisas. Foi uma felicidade muito grande quando soube que estava grávida, lembra a telefonista, que espera por Miguel. O nascimento está previsto para o mês de maio.
Voluntária
Para a empresária Roberta Lopes Leite, 19, não é a maternidade que está no seu sonho para o ano que vem. Ela vive a expectativa de fazer um intercâmbio como voluntária na Colômbia.
Sempre gostei de participar de atividades sociais em orfanatos, comunidades e pensei que seria uma grande experiência se fizesse isso também fora do país, comenta.
Roberta integra a Aiesec, um movimento mundial de liderança jovem, e viu na Colômbia a possibilidade de desenvolver projetos com os quais tem afinidade. No país vizinho ao Brasil, vai atuar com crianças de 7 a 11 anos e, por meio do esporte, tratar de questões como igualdade de gênero.
Com as ações de voluntariado, Roberta diz que também existe a perspectiva de trabalhar projetos que visem à cultura de paz, uma vez que a Colômbia tem um histórico de tráfico de drogas e grupos guerrilheiros.
Serão seis semanas de trabalho voluntário e eu vou sozinha. Para mim, além de ser uma oportunidade de ajudar outras pessoas, o fato de estar indo por conta própria, sem nunca ter saído do país antes, é uma forma de me desafiar também, romper barreiras. Evoluir como pessoa e espiritualmente, ressalta a jovem.
O embarque de Roberta para a nova experiência está programado para junho, e ela tem grandes expectativas sobre o que a espera do outro lado da fronteira. Espero voltar transformada. Conhecer outra realidade e mudar meu olhar sobre o mundo. E quero muito poder continuar ajudando, finaliza.
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