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Para eles, 2019 será o ano dos sonhos

Para eles, 2019 será o ano dos sonhos

Gravidez e intercâmbio são planos que finalmente se tornarão realidade

Publicado em 31 de dezembro de 2018 às 00:19

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Preparada para sair do país pela primeira vez, a empresária Roberta Lopes Leite, 19 anos, vai fazer um intercâmbio na Colômbia como voluntária. Por lá, vai trabalhar com crianças. "Espero voltar transformada", afirma a jovem. (Carlos Alberto Silva)

Um sonho, um plano, um projeto. Independentemente da definição, a felicidade pela sua realização não tem medida. E para muitos 2019 será o ano de concretizar, pela primeira vez, tudo o que foi desejado.

É assim para a telefonista Mariana Teresa da Costa Oliveira, 29 anos. Grávida do primeiro filho, o desejo da maternidade está na sua memória desde a infância. Mas, até o resultado do teste dar positivo, não foi fácil.

Primeiro que, logo depois de se casar com Marcel, mudou-se do interior de Minas Gerais para o Espírito Santo e, ao se ver longe das origens, sentiu-se insegura para ter filhos sem o suporte da família.

No entanto, o que mais afetou Mariana foi descobrir que tinha endometriose – um distúrbio que, entre outros problemas, provoca dificuldades para engravidar.

“Iniciei o tratamento para o problema e, nesse período, eu não poderia engravidar. Mas, de uns dois anos para cá, o desejo de ser mãe foi ficando cada vez mais forte no meu coração, e eu falei com o médico que queria parar o tratamento. Só que ele pediu para eu esperar mais um pouco, e só me liberou neste ano”, conta.

Desde janeiro, Mariana tentava engravidar, mas apenas em agosto veio a resposta que tanto sonhou: estava esperando um bebê. “Viajei de férias e não fiquei ansiosa, controlando período fértil, essas coisas. Foi uma felicidade muito grande quando soube que estava grávida”, lembra a telefonista, que espera por Miguel. O nascimento está previsto para o mês de maio.

Voluntária

Para a empresária Roberta Lopes Leite, 19, não é a maternidade que está no seu sonho para o ano que vem. Ela vive a expectativa de fazer um intercâmbio como voluntária na Colômbia.

“Sempre gostei de participar de atividades sociais em orfanatos, comunidades e pensei que seria uma grande experiência se fizesse isso também fora do país”, comenta.

Roberta integra a Aiesec, um movimento mundial de liderança jovem, e viu na Colômbia a possibilidade de desenvolver projetos com os quais tem afinidade. No país vizinho ao Brasil, vai atuar com crianças de 7 a 11 anos e, por meio do esporte, tratar de questões como igualdade de gênero.

Com as ações de voluntariado, Roberta diz que também existe a perspectiva de trabalhar projetos que visem à cultura de paz, uma vez que a Colômbia tem um histórico de tráfico de drogas e grupos guerrilheiros.

“Serão seis semanas de trabalho voluntário e eu vou sozinha. Para mim, além de ser uma oportunidade de ajudar outras pessoas, o fato de estar indo por conta própria, sem nunca ter saído do país antes, é uma forma de me desafiar também, romper barreiras. Evoluir como pessoa e espiritualmente”, ressalta a jovem.

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O embarque de Roberta para a nova experiência está programado para junho, e ela tem grandes expectativas sobre o que a espera do outro lado da fronteira. “Espero voltar transformada. Conhecer outra realidade e mudar meu olhar sobre o mundo. E quero muito poder continuar ajudando”, finaliza.

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