O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) antecipou para as 11h desta terça-feira (04) a reunião de conciliação entre os rodoviários e as empresas de ônibus. A audiência estava marcada para as 13h30 desta quarta-feira (05), mas, em regime de urgência, foi remarcada para esta manhã, conforme divulgou o órgão.
A audiência de conciliação desta terça-feira é comandada pelo desembargador Cláudio Couce de Menezes. O relator do caso, José Luiz Serafini, está em um evento em Foz do Iguaçu.
No segundo dia de greve dos rodoviários, menos de 10% dos ônibus saíram das garagens, o que prejudicou a população capixaba e foi considerado como desrespeito pelo TRT.
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo, Mário Cantarino, afirmou que uma sessão do pleno do tribunal está marcada para sexta-feira (7), às 13h30, para julgamento do dissídio coletivo da greve. A sessão acontecerá caso rodoviários e empresas não entrem em acordo na audiência de conciliação desta terça-feira (4).
A sessão do pleno conta com a presença de sete desembargadores, que se reúnem para votar uma decisão final referente à negociação entre as partes do processo
ABUSIVIDADE DA GREVE
Com a determinação do TRT, de que 70% dos ônibus deveriam circular no horário de pico (de 6h às 9h e de 17h às 20h) e 50% nos demais horários, descumprida pelos rodoviários, Cantarini explica que o movimento pode ser considerado ilegal.
"O relator (José Luiz Serafini) pode declarar de forma monocrática, ele sozinho, a abusividade da greve. Pode também mudar os termos daquela decisão, até mesmo mandar suspender a greve", esclarece o presidente do TRT.
Mesmo estando em Foz do Iguaçu, Serafini pode despachar de lá para declarar a ilegalidade da greve ou aumentar a multa, por exemplo, já que o processo é online.
Com o descumprimento da decisão judicial, o GVBus já entrou com o pedido de ilegalidade da greve na tarde desta segunda-feira (03).
Com informações de Eduardo Dias, da Rádio CBN
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