A cabeleireira Franciele Santos, 27, respira dança desde pequena. Aos 7 anos, o balé despertou na candidata a Garota do Samba a paixão por dançar. Ao se encontrar nesse mundo, a representante da Pega no Samba não parou mais: fez fitdance, dança de salão e, há dois anos, se dedica ao Carnaval de Vitória.
Moradora do bairro Universal, em Viana, Fran, como é conhecida, frequenta todos os ensaios da escola, que fica na Capital, e os concilia com a agenda de trabalho. Mesmo com a distância e a correria para chegar, é gratificante.
Fran destaca o efeito positivo que o samba tem sobre ela. Quando estou estressada, chego no ensaio, ouço a bateria, sambo. Me distraio. É como se fosse um calmante. Volto para casa outra pessoa. Também fez bem para minha autoestima.
Criada no meio da dança, ela teve a influência da a família, principalmente do avô, amante da música. Além do samba, a cabeleireira afirma se encantar também por vários outros ritmos. Entrei na dança de salão para aprender mais estilos.
O amor pela dança ultrapassou fronteiras. Para competir e representar o Estado, a sambista viajou algumas vezes. Fiquei em quarto lugar no concurso Samba no Pé, no Rio de Janeiro. Tenho um amor muito grande por dançar. É contagiante, conta.
Hoje passista da Pega no Samba, foi Luiza Furacão, na época coordenadora da ala, que a levou para a avenida. Na escola, existe um projeto de samba, onde Fran fez parte e aperfeiçoou os passos. Também virei mulata da Pega, se orgulha. Ela almeja um dia virar destaque de chão.
O convite para ser o rosto da Pega no concurso Garota do Samba não era esperado. Fiquei sem reação e muito feliz. Está sendo acolhedor, não apenas com a comunidade da escola, mas também com o pessoal do meu bairro. Coloquei Deus na frente e seja o que Ele quiser.
Atuando como cabeleireira, ela atende em um espaço próprio, em sua casa, e também em um salão. Sou especializada em noivas. Gosto de produzi-las e de vê-las realizando sonhos, conta.
E sobre os próprios planos para o futuro? Se depender da passista, a dança segue como ponto central. Quero fazer faculdade em Educação Física e dar aulas. Preciso sempre fazer algo que me leve para a dança. Não me vejo sem, diz apaixonada.
GAROTINHA
Já a representante da escola como Garotinha do Samba, Bárbara Conceição Rosa, 10 anos, está no samba desde que nasceu. O pai, Sandro Rosa, hoje presidente da agremiação, começou trabalhando no barracão e a mãe, Rosa Fátima, o acompanhava.
Em 2015, a pequena sambista estrelou no Sambão do Povo, em Vitória, como passista da escola. Me sinto muito feliz participando do carnaval. É uma experiência muito boa. Eu adoro, relata a menina.
A pequena sambista diz que foi satisfatório o convite para o concurso. Foi bom para a timidez dela. Para ela se soltar, observa a mãe. Para o futuro, Bárbara tem grandes planos na Pega do Samba. Se Deus permitir, quero ser rainha da minha querida escola, afirma.
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