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'Leitão da Silva é prioridade número 1', diz secretário de Transportes

"Leitão da Silva é prioridade número 1", diz secretário de Transportes

No radar do novo governo também estão promessas antigas como o aquaviário, o bilhete único no transporte público e o Cais das Artes

Publicado em 7 de janeiro de 2019 às 17:22

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Obras da Avenida Leitão da Silva começaram em 2014. (Fernando Madeira)

O novo governo do Espírito Santo estabeleceu como prioridade a conclusão das obras da Leitão da Silva, iniciadas em 2014 durante o primeiro governo de Renato Casagrande. A informação foi dada pelo secretário de Transportes e Obras Públicas, Fabio Damasceno, em entrevista ao programa CBN Vitória, na manhã desta segunda-feira (07).

Segundo Damasceno, dentre todas as obras inacabadas no Estado, a entrega da Leitão da Silva, após quase seis anos de obra, é "prioridade número um".

"É obra que nós iniciamos, ficamos um ano executando a obra, eliminamos muitos problemas. Não sei quais são os motivos, mas a obra foi extremamente lenta, paralisou em muitos momentos e depois de cinco, quase seis anos, não foi concluída. A prioridade número um é, enfim, entregarmos a obra da Leitão da Silva para a população. A equipe já se reuniu semana passada, vamos eliminar todos os gargalos que possam atrasar novamente a obra. Nós vamos estar cumprindo, ou tentando até adiantar qualquer prazo que foi dado pelo governo anterior, a gente precisa efetivamente entregara Leitão da Silva", assegurou.

AQUAVIÁRIO E BILHETE ÚNICO

Fábio Damasceno falou sobre a implantação do aquaviário e do bilhete único. (Marcelo Prest)

Entre as prioridades do governo, ainda sem data definida para início, também estão o aquaviário e a integração do transporte público através do bilhete único. De acordo com Fábio Damasceno, as ações vão acontecer de forma gradativa e vão incluir reformas nos terminais de ônibus, aquisição de novos ônibus e integração de outras formas de mobilidade urbana como bicicletas, táxis e aplicativos de transporte.

"Não tem como cravar data, a integração não acontece do dia para noite. Vai acontecendo ao longo dos anos, são várias ações, cada ação vai ter seu prazo definido. Para um sistema integrado é preciso um conjunto: melhoria dos terminais para criar uma infraestrutura de apoio, retomar a melhoria da frota com aquisição de novos ônibus - última compra foi em 2014 -, o bilhete único metropolitano que traz facilidade para população que não precisa usar dinheiro e faz integração com Vitória, que não tem terminal. Integrar bicicletas compartilhadas e ciclovias com terminais", explicou, antes de detalhar algumas das ações.

"A integração é a mobilidade a serviço da população, dar opção para a população. A gente pode ter estacionamento perto dos terminais, para que se possa deixar o carro e seguir de ônibus até o centro de Vitória, por exemplo, onde é ruim para estacionar. Por que táxis e aplicativos não podem fazer parte da mobilidade urbana? É possível, por exemplo, dar desconto na corrida para quem for até o terminal, isso já acontece em outras cidades. Isso traz passageiro para o aplicativo e para o sistema de ônibus. São conceitos com baixo custo que podem trazer melhorias significativas para a população. O que a gente pode garantir para a população é nós estamos trabalhando desde o primeiro dia para ser implantado um novo sistema de mobilidade na região metropolitana", afirmou em entrevista a CBN.

Tirar o aquaviário do papel também está nos planos, mas Damasceno admite que esse é um projeto que terá que "recomeçar do zero".

"Vamos ter que começar do zero e implantar aquilo que nós projetamos, com algumas adequações. A questão não é tanto recurso, mas como implantar o aquaviário. É um dos pontos principais, faz parte do plano de governo. Tenho como meta a implantação, não digo imediata, mas estamos trabalhando desde o primeiro dia para que o aquaviário possa voltar no melhor modelo", garantiu.

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E o Cais das Artes? Também sem data definida, essa é mais uma obra antiga que o novo governo quer concluir. "Deixamos quase pronto, e não foi concluído. Infelizmente agora precisa ser reavaliado, mas precisa ser entregue a população independente de qual vai ser a funcionalidade dele", encerrou.   

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