Só nos últimos dias, o Gazeta Online noticiou várias apreensões de grandes quantidades de drogas no Espírito Santo. Nesta terça-feira (8), um servidor do Detran foi preso com cerca de 200 pés de maconha, tipo skank, durante uma operação que aconteceu em Ponta da Fruta e Itapoã, em Vila Velha.
Na quarta-feira (2), a polícia apreendeu meia tonelada de maconha que abasteceria o município de Guarapari. A droga foi localizada dentro de um caminhão em Cariacica. E nesta quarta-feira (9), a Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo (PRF-ES) fez a maior apreensão de cigarros do Espírito Santo: a carga de 400 mil maços, que é avaliada em cerca de R$ 2 milhões.
Mas para onde vai essa droga?
O que é feito com este material? Acionada pela reportagem, a PRF-ES informou que o material é encaminhado para a Polícia Federal e tudo é incinerado após perícia. Eles aguardam autorização judicial e encaminham para uma siderurgia, onde o processo é feito.
Quanto aos cigarros, são encaminhados para a Receita Federal do Brasil para providências e destruição. De acordo com lei sancionada por Dilma Rousseff, "a destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo".
Segundo reportagem publicada pela Super Interessante, a empresa responsável pela incineração é contratada por meio de licitação e deve ter um forno de grandes proporções e que alcance temperatura superior a 800 °C.
A queima é acompanhada por policiais (entre eles, um ou mais delegados), representantes do Ministério Público, autoridades sanitárias e peritos. Após o procedimento, as cinzas são descartadas e levadas para aterros.
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