> >
Espírito Santo teve 32 roubos por dia em 2018

Espírito Santo teve 32 roubos por dia em 2018

Vila Velha foi a cidade que mais registrou esse tipo de crime, seguida por Cariacica, Serra e Vitória

Publicado em 2 de fevereiro de 2019 às 00:04

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
O mecânico José Sebastião sofreu um assalto em Cariacica. (Carlos Alberto Silva)

Em 2018, aconteceram 11.624 roubos em vias públicas no Espírito Santo. Isso significa que foram cerca de 32 ocorrências por dia. Os dados são do Observatório de Segurança Pública do Estado.

Vila Velha foi a cidade mais registrou roubos, um total de 2.319. Já Cariacica vem em segundo lugar, com 2.087 casos. Em Serra e Vitória foram contabilizados 1.641 e 1.560 roubos, respectivamente. A maior quantidade de ocorrências foi nos meses de janeiro (1.092), julho (1.141) e outubro (1.112).

O mecânico José Sebastião, 30 anos, foi vítima de um desses roubos. Ele conta que o crime aconteceu em setembro, na Rodovia Leste-Oeste, em Cariacica. “Estava voltando do trabalho, de bicicleta, quando fui abordado por dois caras em uma moto. Eles pediram tudo: minha mochila, celular, documento e o cordão que eu estava usando”, lembra.

Para o coronel Antônio Marcos de Souza Reis, subsecretário de Gestão Estratégica da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), estes roubos são crimes de oportunidade, onde o bandido procura a vítima mais vulnerável, que ofereça menos riscos a ele. "Todo bandido de rua anda a esmo, procurando uma vítima e uma ocasião. Ele vai escolher aquele que seja mais fácil e que dê menos chances de ele se dar mal", explica o coronel.

O oficial afirmou também que a Sesp já identificou que, neste tipo de crime, o objeto mais "desejado" pelos criminosos é o celular. Por isso, já há ações planejadas neste sentido. "A Polícia Civil vai rastrear o aparelho, com o objetivo de identificar o receptador, ou seja, quem revende o telefone ou peças dele. Esse indivíduo será responsabilizado pelo roubo daquele celular", avisa.

Para que isso seja feito, alerta o coronel, é necessário que as vítimas de roubo acionem a polícia para registrar boletim de ocorrência. Para que o aparelho seja totalmente bloqueado e rastreado pela polícia, é necessário a apresentação do IMEI, que é um número de identificação único, ou seja, uma espécie de RG o telefone.

"É importante que toda pessoa tenha esse número guardado em algum lugar. E caso tenha o aparelho levado à força, leve o número até a polícia. Com ele, a gente consegue bloquear o aparelho e rastreá-lo", garante o coronel.

Para achar o número de IMEI do celular, o consumidor pode: procurar na caixa do celular; procurar em um adesivo que fica por trás da bateria ou digitar *#06# no celular e apertar a tecla para ligar.

REDUÇÃO

Apesar de alarmante, o número total de roubos em 2018 é menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior. Em 2017, a polícia computou 15.581 crimes deste tipo. Desta forma, de um ano para outro, houve uma redução de 25%.

Dicas

Evite andar com o celular no bolso de trás da calça

Na rua, ao andar, evite ficar com o celular na mão

Usar fones na rua evidencia que a pessoa está com algum aparelho eletrônico, por isso, é bom evitar

Em bares e restaurantes, não deixe o celular em cima das mesas

Escolha capinhas de celulares que não chamem atenção

Este vídeo pode te interessar

Se a pessoa achar que está sendo seguida, a dica é mudar de rota ou entrar em algum estabelecimento

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais