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Segundo motorista envolvido em briga na BR 101 depõe à polícia

Segundo motorista envolvido em briga na BR 101 depõe à polícia

O condutor do Vectra, que é motorista de ônibus e tem 48 anos, se identificou como Wedson Zanon; ele foi à Delegacia de Delitos de Trânsito prestar esclarecimentos

Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 20:12

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Briga de trânsito na BR 101 na Serra. (Reprodução)

O segundo motorista envolvido na discussão de trânsito que terminou em briga corporal na BR 101 na altura do bairro Planalto Carapina, na Serra, na manhã da última terça-feira (5), esteve na Delegacia de Delitos de Trânsito para prestar esclarecimentos na tarde desta sexta-feira (8).

O condutor do Vectra, que é motorista de ônibus e tem 48 anos, se identificou como Wedson Zanon e conversou com a reportagem do Gazeta Online; ele contou que quem iniciou a briga de trânsito foi o motorista da Chevrolet S10, o torneiro mecânico que não quis se identificar. Wedson disse que foi fechado pela caminhonete e o motorista começou a xingá-lo e os dois entraram em uma discussão, e que o primeiro a partir para a agressão foi o motorista da S10.

Ele se defende da acusação de que ele teria começado a briga, disse que isso não ocorreu de fato. Detalhou, ainda, que as imagens mostram que quem começou a confusão foi o motorista da caminhonete. Ele tem um pequeno ferimento na testa, acredita que tenha sido por conta que ele levou durante a briga, não sabe se por um anel, objeto ou relógio.

"Ficou uma coisa constrangedora porque ninguém espera passar por isso. Não sei se ele não estava em um dos melhores dias dele para fazer isso: me agredir fisicamente e verbalmente. Não só a mim, como a empresa onde trabalho, o que ele nem deveria ter citado. Para mim, ele é um irresponsável", comentou.

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Assim que ele prestou todos os esclarecimentos, Zanon foi para o Departamento Médico Legal (DML) para poder fazer o exame de corpo de delito. O advogado dele, Thiago Figueira, também conversou com a reportagem e contou que o inquérito está chegando ao fim, que as imagens e depoimentos já foram colhidos, tanto dos envolvidos quanto de testemunhas.

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"O delegado determinou algumas diligências, tais como realização de corpo de delito bem como a perícia no carro que ficou danificado. Após todas as provas necessárias, vai fazer o relatório final do inquérito e remeter toda a Justiça para fim de apreciação do Ministério Público", informou.

Ele disse, ainda, que ele e o cliente vão ingressar com uma queixa-crime de dano, lesão corporal, bem como as devidas reparações morais e materiais em virtude do carro danificado, as agressões em via pública e constrangimento em meio a BR 101. 

CONDUTOR DA S10

O motorista da S10, um torneiro mecânico de 35 anos que não quis ter o nome divulgado, informou ao Gazeta Online que quem começou a confusão foi o condutor do Chevrolet Vectra. "Houve uma fechada primeiro, em que ele quis criar uma terceira faixa de trânsito. Perguntei: 'Cara, o que adianta isso, olha o trânsito como está parado. Você vai parar aonde?', e a partir daí ele começou a me xingar e me ofender", disse.

Ele informou, ainda, que, ao visualizar o uniforme do condutor do Vectra, o informou que conhecia o dono da empresa em que ele trabalhava, e que o proprietário "jamais contrataria gente como ele". A partir disso, o torneiro mecânico informou que o homem continuou xingando e brigando, e que ele ainda teria desferido um soco enquanto o motorista ainda estava dentro da S10 com o filho de 13 anos sentado no banco do carona.

"Ele desceu do carro, me deu uma porrada e foi a partir daí que começaram a filmar. Chegou um pessoal logo em seguida, um cara falou: 'Vai embora que a gente segura ele'. Entrei no meu carro e segui. Ele queria continuar a agressão, ameaçou a 'cortar' o carro pela direita, eu vi que ele ia parar na minha frente pra me fechar".

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Ao ser questionado sobre a ré que resultou em colisão, o homem disse que foi o único jeito de "parar" o motorista do Vectra. "Antes dele descer do veículo pela terceira vez, vi ele mexendo no porta-luvas e tirando tipo uma chave de roda pequena. Fugi porque fiquei com medo. Medo dele fazer algo. Vi uma chave de roda na mão dele e meu filho estava dentro do carro. Até aquele momento não teve nenhuma colisão, só agressão verbal e física. Fui ao Instituto Médico Legal (IML) realizar exame de corpo de delito e fiz um boletim de ocorrência", finalizou.

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