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Vale terá que implantar estações de medição da qualidade do ar

Vale terá que implantar estações de medição da qualidade do ar

A ação faz parte do Termo de Desinterdição Condicionada (TDC) firmado entre a mineradora e a prefeitura da Capital nesta terça-feira (12).

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 22:15

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Mão suja de pó preto: poluição incomoda moradores. (IMAGEM)

A Vale terá que comprar e instalar novas estações de medição da qualidade do ar em Vitória. A ação faz parte do Termo de Desinterdição Condicionada (TDC) firmado entre a mineradora e a prefeitura da Capital nesta terça-feira (12). Foi com base nesse documento que a empresa pode voltar ao pleno funcionamento após cinco dias de interdição. O número de estações e os locais onde elas serão colocadas deverão ser definidos em estudo, também contratado pela empresa, em um prazo de 120 dias. 

O município havia sinalizado no último dia 9 que tinha interesse em ter estações próprias para o monitoramento da poluição do ar. Segundo o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Luiz Emanoel Zouain, as estações que existem atualmente não oferecem tecnologia necessária para fazer uma aferição adequada. “O município vai ter uma central de monitoramento atmosférico. As de hoje são obsoletas”, disse.

O prazo para que as novas estações comecem a funcionar é de, no mínimo, 240 dias, ou seja, cerca de oito meses. Isso porque a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) terá que aprovar previamente o estudo feito pela mineradora. 

Também consta no TDC que será de responsabilidade da empresa a implantação de um centro de supervisão da qualidade do ar. A Vale terá que comprar computadores, telas de TV, softwares e outros equipamentos tecnológicos além de dar treinamento e capacitação para técnicos da Semmam para que operem os aparelhos. 

O novo sistema deverá ser compatível e integrado ao já existente, que atualmente é operado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e possui pontos de captação em Vitória e Vila velha. 

Os dados que serão gerados pelas novas estações de monitoramento da Capital deverão ainda ser disponibilizados na internet para a população. 

ESTUDO

O estudo que a Vale terá que fazer através de empresa terceirizada, visa identificar como funciona atualmente a dispersão das partículas de poluição na atmosfera a partir de modelagens matemáticas. Será feito ainda, segundo o TDC, um inventário de fontes, ou seja, a identificação de origem de cada tipo de material poluente no ar. 

Atualmente, os medidores não conseguem identificar de onde vem a poeira captada. “Pode ser da Vale, da Arcelor ou de uma obra ao lado do medidor”, afirmou na semana passada o secretário de Meio Ambiente de Vitória.  

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