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Escola monta 'escada da vida' com mensagens de respeito às mulheres

Escola monta "escada da vida" com mensagens de respeito às mulheres

Alunos do ensino fundamental 2, da escola municipal São Vicente de Paulo, tiveram uma semana de conscientização com trabalhos em diferentes disciplinas relativos às mulheres

Publicado em 20 de março de 2019 às 17:28

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Alunos de Vitória fazem "escada da vida" em conscientização à violência contra a mulher. (Patrícia Seibert)

Um jeito diferente e bem produtivo de comemorar uma data. Foi assim que os alunos da escola municipal São Vicente de Paulo, do Centro de Vitória, passaram pela semana do Dia Internacional da Mulher. Foram cinco dias de conteúdos aplicados dentro das disciplinas da grade escolar especialmente escolhidos para fazer os estudantes de 11 a 17 anos refletirem sobre a violência contra a mulher e no final construírem o que eles nomearam de "escada da vida" com mensagens de apoio às mulheres.

Professora de Língua Portuguesa e uma das idealizadoras desse projeto, Patrícia Seibert comemorou o sucesso dessa integração, que fez os alunos pensarem, em diferentes áreas, sobre o quão importante é o respeito entre as pessoas, principalmente no que diz respeito às mulheres.

"Fizemos um trabalho intenso, de uma semana inteira, para debater a questão da violência contra a mulher visando o respeito mútuo entre as pessoas, e proporcionar uma conscientização nesses alunos, que é o papel da escola, formar pessoas. Em diferentes disciplinas, levantamos essa causa. Na matemática foram feitos gráficos para explicar o feminicídio, assim como na Geografia, com os estados que mais matam mulheres. O professor de Ciência explicou o que acontece fisicamente e psicologicamente quando uma mulher é agredida. A História fez uma contextualização de como foi a desvalorização da mulher. Na minha disciplina, de Língua Portuguesa, a gente levantou os debates sobre o tema", conta. 

Sobre as consequências que a semana intensiva proporcionou, a professa garante que deixou toda a equipe da escola do Centro da Capital com a sensação de estar no caminho certo, ajudando a fazer os alunos mais perceptíveis. 

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"Nossos alunos receberam esse nosso projeto de uma maneira muito positiva. Pudemos alertá-los que algo de diferente está acontecendo e é preciso pensar nisso. Mostramos que historicamente a mulher é desvalorizada e isso faz eles refletirem. Sabemos que não é um trabalho que para por aqui. Não deve ser só em março. É preciso perpetuar essa ideia de respeito, seja homem ou mulher. No final da semana, em grupos, eles escreveram frases que foram colocadas na escada, e mostra como eles conseguiram responder bem ao que foi proposto", analisa.

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