Depois de cinco crianças de uma creche particular de Vila Velha terem sido levadas para o hospital com sintomas semelhantes a uma infecção, na última sexta-feira (22), duas delas continuam internadas em estado grave com diarreia e outros sintomas. Apesar da situação, a Prefeitura de Vila Velha descarta possibilidade de surto na cidade, sendo um caso específico registrado na creche. A situação continua sendo investigada pela Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica do município.
Durante entrevista à Rádio CBN Vitória, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, Giovana Ramalho, e a gerente da vigilância sanitária do município, Flávia Costa, explicaram que os sintomas nas crianças iniciaram no dia 15 deste mês, mas que a prefeitura foi avisada no dia 22, às 19h30.
As crianças têm entre 2 e 3 anos e duas das cinco que foram levadas ao hospital continuam internadas com sintomas graves de diarreia. A creche está fechada nesta quarta-feira (27) para que haja monitoramento e investigação no local e foi realizado exame de cultura para saber se a bactéria é resistente ou não e de que tipo ela é.
Não há novos casos em outras crianças que frequentam o local, nem em adultos que trabalham ou frequentam a creche. A Prefeitura de Vila Velha reforça a informação de que não há surto de diarreia na cidade.
QUIOSQUE
Segundo a Secretaria de Saúde, a possível origem do problema tem sido investigada e poderia vir tanto da creche particular, onde as crianças estudam, ou de um quiosque na praia de Itaparica, onde teriam tomado água de coco e comido batata-frita no dia do surto.
Tanto o estabelecimento comercial quanto a creche, que não tiveram os nomes divulgados, já passaram por coleta de análises no ambiente e nos alimentos comercializados. Apesar de a creche ter sido fechada até que os resultados das análises saiam, o quiosque não foi interditado.
O CASO
Cinco crianças de uma creche particular de Vila Velha foram levadas para o hospital, duas delas em estado grave, após apresentarem sintomas semelhantes aos de uma infecção, na última sexta-feira (22). Somente nesta terça-feira (26), a Secretaria de Saúde de Vila Velha divulgou o caso, o qual classifica como surto.
Segundo a secretaria, a possível origem do problema viria da creche particular na Praia da Costa em que elas estudam ou até de um quiosque na praia de Itaparica, onde teriam tomado água de coco e comido batata-frita no dia do surto. Tanto o estabelecimento comercial quanto a creche já são alvos de investigação da Vigilância Epidemiológica.
Segundo a coordenadora epidemiológica da Prefeitura de Vila Velha, Giovana Ramalho, além das duas crianças internadas na UTI, uma terceira está no quarto do hospital em observação. Além delas, duas foram liberadas, não tendo passado por internação hospitalar.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha, a proprietária da escola, responsável pela notificação do surto ainda na sexta-feira (22), já foi aconselhada a interromper as atividades até que seja conhecido o resultado dos exames laboratoriais já encomendados. Em relação aos pais, a indicação é de que não enviem os filhos à creche até que seja compreendida a origem do problema e o tipo de bactéria que resultou na infecção.
Até o momento, a investigação somente aponta que das cinco crianças afetadas, quatro são da mesma turma da creche.
DEMAIS AÇÕES
Além das recomendações às famílias e à escola, o município de Vila Velha, por meio da Vigilância Sanitária, realizou vistoria nos estabelecimentos investigados.
Até o momento também foram enviados para o laboratório central da Secretaria coletas de três amostras de água da creche (de torneiras e do bebedouro) e das fezes das crianças. Na quarta-feira (27) será realizada coleta de água no quiosque.
A Vigilância Epidemiológica visa ainda coletar amostra de pacientes e proceder à investigação de novos casos.
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