A operação do Corpo de Bombeiros iniciada na manhã desta terça-feira (12) para resgatar dois cachorros que foram abandonados na noite da última segunda-feira, no Penedo, em Vila Velha, por três indivíduos em uma lancha, foi apenas em parte concluída.
Uma cadela, de aproximadamente dois anos foi resgatada, pouco antes das 13 horas. Já o segundo animal, que havia fugido e corrido para o morro durante a operação, ainda continua no local.
A equipe do Corpo de Bombeiros, que deixou o os arredores do Penedo após o resgate da cadela, entregou o animal resgatado aos cuidados da protetora de animais, a empresária Clara Orlandi. Ela conta que o porteiro do prédio dela havia avistado os cachorros no Penedo, no final da tarde desta segunda. Ao ser avisada por ele, Clara entrou em contato com o Corpo de Bombeiros que esteve no local, fez buscas, mas por conta de já estar de noite, suspendeu a operação, retornando na manhã desta terça-feira.
"Três equipes do Corpo de Bombeiros atuaram no local. Um dos cães evadiu-se para parte terrestre e adentrou pela mata, os bombeiros fizeram buscas pela área, mas o animal não foi encontrado. O outro cão foi resgatado pelas guarnições, agora está aos cuidados de uma protetora dos animais e será adotado por ela, recebe atendimento médico veterinário, banho e aplicação de vacinas", disse nota dos Bombeiros.
A cadela, que vai passar por exames e cuidados de um veterinário, será entregue para doação à estudante Gleyce Damasceno, de 16 anos.
"Fiquei comovida com a história, de eles terem sido abandonados por pessoas de lancha e quis pegá-los para mim. Eu já queria mesmo um cachorro", conta a estudante que pretende ficar com os dois animais. A cadela resgatada já recebeu até nome, vai se chamar Nina.
A reportagem do Gazeta Online esteve no local e confirmou que o outro cão continua na pedra do Penedo, na tarde desta terça-feira.
ATUALIZAÇÃO DO CASO
Ás 17 horas desta terça-feira (12), o segundo cão foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros. A informação foi dada pelo Tenente-coronel Paiva.
"Ele estava na pedra, a abordagem foi feita de maneira semelhante. Ele pulou na água, assustado novamente, só que aí já estava cansado, debilitado, estressado. O resgate ficou até mais simples do que o do primeiro cão, feito na hora do almoço."
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